quarta-feira, 27 de junho de 2012

Emerson resgata história sofrida do Corinthians e diz: 'Acho que chegou nossa hora de ganhar a Libertadores'


Willian, Danilo, Emerson e Júlio César participam do último 
treino do Corinthians antes da final da Libertadores da América

O atacante Emerson conversou com a imprensa, nesta terça-feira, véspera da sonha decisão da Copa Libertadores, contra o Boca Juniors, da forma como faria um torcedor corintiano. Como se fosse um atleta formado no popular 'terrão', o Sheik lembrou de períodos difíceis da história do clube, o renascimento após a queda à Série B do Campeonato Brasileiro e cravou: chegou a hora de finalmente se tornar campeão do continente.

"É tudo que a gente imagimava no início da competição: estar disputando a final da Libertadores e levar para São Paulo o título que o Corinthians não tem com todo sua bela história no futebol. É o momento que toda criança sonha", afirmou o jogador, na La Bombonera, após o treino de reconhecimento do palco do duelo de ida da final, que acontece nesta quarta.

"A gente começa a lembrar do clube também. O Corinthians há três anos atrás, com a chegada do Ronaldo, quando não tinha o CT que tem hoje. O Ronaldo junto com o Andrés fizeram um Corinthians diferente. E se não for esse ano, a gente espera que seja, temos certeza absoluta que o Corinthians cresceu e está no caminho certo para a conquista inédita da Libertadores. A gente espera poder dar esse presente para o torcedor, a todos os atletas que passaram pelo clube e não conseguiram, a todos que fizeram esse clube grande. Acho que está na hora, é o nosso momento. É o momento de ter coragem, personalidade. Levar esse título para São Paulo. Acho que chegou a hora do Corinthians."



Para transformar o sonho em realidade, explica Emerson, é preciso respeitar a rica história do Boca em Libertadores - são dez finais e seis títulos, contra nenhum do Corinthians -, mas com moderação.

"Até o início da partida a tradição vale um pouco. A gente tem que ter respeito ao Boca, pelos jogadores, principalmente pelas conquistas. Mas na hora que o juiz apita o início da partida, são 11 homens contra 11 homens. São duas grandes equipes, que chegaram até a final de uma competição muito dura."

"O jogo todo vai ser muito tenso, exige um poder de concentração diferente das outras partidas. Não pode ter tantos erros. Acho que ter uma concentração maior nos primeiros minutos é importante. Mas a parte mental está sendo trabalhada. Nervosismo não tem como não ter, é normal. Mas temos jogadores experientes e que vão saber se controlar", concluiu o atacante.          

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