domingo, 24 de junho de 2012

Fantasy: Boca, um 'bicho-papão' que não é tão feio como parece

 
O ‘bando de loucos’ tem razões de sobra para acreditar que o ‘bicho-papão’ Boca Juniors não é tão feio como dizem.

Basta um simples mergulho no túnel do tempo para destruir o mito hermano e fechar a boca dos secadores de plantão.

O time de La Bombonera carrega somente um tabu de 35 anos contra brasileiros em finais de Libertadores.

Depois de perder para um desconhecido Santos de Coutinho, Pelé e Pepe, em 1963, o Boca engoliu Cruzeiro (1977), Palmeiras (2000), Peixe (2003) e Grêmio (2007) em decisões.

De quebra, na única vez que pegou o Corinthians pela frente, pelas oitavas de final de 1991, jantou o coirmão.

Outras razões para não se temer o apenas hexacampeão da Libertadores, de acordo com dados do ‘Globo.com’: em 52 anos de competição, chegou à final em nove edições; em 37 duelos contra brasileiros, ganhou 17 e perdeu 10.

E mais: 53,3% de aproveitamento nas finais, com quatro vitórias, quatro empates e duas derrotas; em 118 jogos como mandante, 83 triunfos, nove fracassos e medíocre aproveitamento de 77,6%; faturou três das quatro decisões fora de casa (Palmeiras, Santos e Grêmio).

Mas, como sempre, há o outro lado da moeda e o ‘bando de loucos’ pode respirar pela boca ainda mais esperançoso.

O ‘professor’ Tite está invicto diante dos argentinos. Em 10 jogos contra os hermanos, venceu oito (cinco como visitante) e empatou dois.

O meia Alex também está por cima do mano a mano: encarou três vezes o Boca Juniors com a camisa do Saci colorado, ganhou todas e marcou dois gols.

Canta, Fiel: Don’t cry for me, Argentina?
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Bandeira branca. Por razões que a própria razão desconhece, boa parte da mídia deixou de ser menos exigente com o brilho do bico das chuteiras. Hoje, festeja o número de jogos do ‘craque’, e outras ‘cositas mas’, sem a mínima importância, ignorando solenemente a produção em campo, títulos, gols...

Sugismundo Freud. Se o videogame atrapalha os estudos, pare de estudar.

No espeto. A batata de Dorival Júnior começou a queimar na churrasqueira do
Saci colorado. Apesar de a cartolagem rebater qualquer possibilidade de troca, o ‘professor’ está no fio da navalha. Os principais elogios que o colocam no fogo cruzado sem lenço branco: deprime a equipe com seu comportamento pouco vibrante e passa aos atletas receio e insegurança em momentos mais complicados. A torcida é mais direta: vaias e ‘burro, burro... ’ Toca o sino.

Twitface. O Corinthians é Brasil na Libertadores... menos para são-paulinos, santistas, palmeirenses, vascaínos, botafoguenses, colorados, gremistas...

Gilete press. De Renato Maurício Prado, no ‘Globo’: “Pode ser que consigamos conquistar medalhas no vôlei, em Londres. Mas que não somos mais a potência de outrora está na cara. Tanto a seleção masculina quanto a feminina têm demonstrado carências e irregularidade preocupantes e na praia também não possuímos mais a hegemonia de outros tempos. Detalhe: se o voleibol fracassar, nossa posição no quadro geral de medalhas ficará seriamente ameaçada.” Jornada sem estrelas?

Dona Fifi. A musa Maria Sharapova, campeã de Roland Garros, passa o chapéu: atleta que mais faturou em 2011, com R$ 57 milhões na poupança.

Tititi d’Aline. O ex-goleiro e atual deputado Danrlei é o porta-bandeira sonhado pela oposição para sentar no trono do Grêmio. As eleições serão no final do ano. Por enquanto, ele só tem uma certeza: um dia comandará o Imortal.

Você sabia que... o Corinthians espera faturar mais de R$ 5 milhões nos dois jogos contra o Boca Juniors?

Bola de ouro. LeBron James. Com atuações sensacionais, o astro do Miami encestou o Oklahoma Thunder, conquistou o título da NBA e enterrou a fama de ‘amarelão’ em decisões.

Bola de latão. Uefa. De olho no bolso alheio, quer aumentar a Eurocopa para 24 seleções.

Bola de lixo. Flávia Delaroli/Glauber Silva/Pamela Souza. Os três nadadores brasileiros mergulharam no doping e morreram afogados em um teste. Silva está classificado para os Jogos de Londres.

Bola sete. “À medida que o Corinthians se aproxima do título inédito da Libertadores, crescem os flagrantes da lei seca em São Paulo” (de Tutty Vasques, no ‘Estadão’ – desce o pano).

Dúvida pertinente. O presidente Laor vai criar outro factoide ou está cansado?

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