terça-feira, 26 de junho de 2012

Perto de sentir a pressão do Boca Juniors, corintianos dizem: Não temos que mudar nada


A perspectiva de alcançar um feito gigantesco para a história do Corinthians, vencendo o inédito título da Libertadores contra um time que já levantou inúmeros troféus no futebol continental, o hexacampeão sul-americano Boca Juniors, não faz os jogadores brasileiros se prepararem de forma diferente.
Nesta segunda-feira, na chegada do time ao palco da partida de ida com o Boca, marcada para quarta, os jogadores repetiram um discurso aparentemente ensaiado: a ordem dos atletas é continuar fazendo aquilo que foi mostrado no decorrer desta Libertadores, sem mudar o cronograma por conta dos argentinos.

"O sentimento é de tranquilidade. A gente sabe que a expectativa é grande, mas não adianta fazer nada de diferente do que a gente fez até agora. É continuar nesse caminho porque está dando certo", disse o zagueiro Leandro Castán.

"É um privilégio para todo mundo estar aqui. É fazer valer, fazer um bom trabalho, o que a gente fez até aqui, o que nos trouxe até aqui, sem mudar nada. Fazer com coragem, com personalidade, que é a marca nossa. E buscar um título que é inédito", completou o meia Alex, que já enfrentou o Boca, na época em que defendeu o Internacional.

No desembarque no Aeroporto de Ezeiza, os corintianos ainda não sentiram o clima hostil que vai recebê-los na quarta-feira, no Estádio de La Bombonera. Uma pequena mostra do que espero pelo time brasileiro será dada às 19h desta terça, horário do treino de reconhecimento no campo do Boca.

O meia Danilo, campeão da Libertadores de 2005, com o São Paulo e um dos mais experientes do grupo, confia na frieza dos seus companheiros para o jogo na Argentina.

"Lógico que a gente sabe da pressão que vai ser esse jogo, mas para sermos campeões, temos que superar. Sabemos que é difícil jogar aqui, mas temos condições de atuar de igual para igual. Nosso grupo é bastante experiente para saber isso", afirmou Danilo.

"Eles estão sentindo agora o clima. Isso faz com que o atleta veja o tamanho da importância desse jogo. Eles sabem da responsabilidade, é só continuar fazendo o que eles estão fazendo, porque a gente tem só a agradecer pelo que eles estão conquistaram até aqui", completou o gerente de futebol corintiano, Edu Gaspar.

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