Os asiáticos estão embalados, mas também cansados, após eliminarem a dona da casa Grã-Bretanha nos pênaltis. Já a equipe comandada por Mano Menezes está com 100% de aproveitamento depois de quatro jogos da Olimpíada, alternando atuações exuberantes com grandes apagões. E, se vencer os sul-coreanos, o time canarinho alcançará uma final olímpica após 24 anos de decepções.
O Brasil engatou duas decisões consecutivas, em Los Angeles-1984 e Seul-1988, mas perdeu para França e União Soviética, respectivamente. Desde então, foi bronze em Atlanta-1996 e Pequim-2008.
Para esta semifinal, Mano fechou o treino desta segunda, mas não deve fazer alterações: Gabriel; Rafael Silva, Thiago Silva, Juan e Marcelo; Sandro, Rômulo e Oscar; Hulk, Neymar e Leandro Damião.
O treinador brasileiro elogiou tanto a Coreia do Sul quanto o Japão, outro semifinalista e que enfrenta o México no outro lado da chave. “São equipes que vêm assumindo uma condição de propor o jogo, o que não era comum até bem pouco tempo. Eram países que se limitavam a um posicionamento tático disciplinado, a retomar a bola e fazer sempre uma transição rápida para tentar concluir. Hoje não: eles têm capacidade de manter a posse de bola, de trabalhar, alterar o jogo de um lado para o outro, trabalhar a bola longa. Têm um entendimento mais amplo do jogo”, explicou.
“Eles não têm só um excelente preparo físico. Tocam bem a bola, quase não erram passes, e na frente se movimentam com inteligência”, disse o capitão Thiago Silva ao site da CBF.
“Mas eles também terão motivos para se preocupar. Do outro lado estará a seleção brasileira, que tem mostrado evolução no sentido coletivo e tem jogadores na frente que podem decidir. Estamos em busca do nosso objetivo. Essa é a penúltima partida para conseguir e todos estão mais do que preparados e conscientes da importância de se lutar pela medalha de ouro”, falou o zagueiro do PSG.
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