segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Expulsões de volantes contribuíram para brilho dos meias no jogo da rodada


Montillo resistia mais à marcação de Pierre do que Ronaldinho em sua luta pessoal contra Leandro Guerreiro. E foi assim enquanto Leandro Guerreiro esteve em campo. Ronaldinho já havia sido decisivo cobrando o escanteio para o gol de Leonardo Silva, mas brilhou mesmo quando o Cruzeiro perdeu seu cabeça-de-área, expulso após desentendimento com Bernard, no início da segunda etapa.

Aqui nem se vai discutir a quantidade de equívocos do árbitro Nielson Nogueira Dias, incontestáveis. Ele se perdeu na partida e deixou de marcar falta de Montillo na origem do gol de empate celeste.

A essa altura, já havia acontecido a jogada genial de Ronaldinho para o segundo gol do Galo. Brilhante, Ronaldinho mais uma vez. Lembrança também de que seu marcador já não estava em seu
encalço, após o cartão vermelho.

Nem o perseguidor de Montillo na brilhante jogada do gol de Mateus, do empate.
De certa forma, o atrapalhado árbitro criou o espaço para os meias fazerem as jogadas que entram na história do clássico. Jogo genial, o jogo da rodada, graças também aos lances de Ronaldinho Gaúcho e Montillo. Vitória da armação sobre o desarme. Mas só quando os volantes já não estavam em campo.

No resumo, o Atlético foi melhor, merecia vencer, isolar-se na liderança, três pontos que estaria à frente do Fluminense. Seria assim, provavelmente, se Nielsen Nogueira Dias marcasse a falta pedida por Cuca de Montillo em Guilherme.

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