A surpresa ficou por conta justamente de assistir a esses dois numa final no Tahiti. O tamanho do mar ajudou, mas confesso que o surf de backside deles parece ter evoluído. Tenho a impressão de que a etapa anterior, em Fiji, acabou dando um up grade nesse quesito. Para dizer a verdade o evento foi um display claro da evolução do surf de backside em tubos espaçosos. Hoje é mais vantagem surfar ali de back do que de frontside.
Outro bom motivo desses dois estarem na final foi a vitória de Ricardo dos Santos contra Kelly Slater ainda no terceiro round. Aliás, que perfeormance desse menino da Guarda do Embaú que despachou também Jordy Smith e Taj Burrow. Uma grata surpresa. Assim como Miguel Pupo, que travou com Owen Wright uma das baterias mais interessantes e bem pontuadas do evento, no terceiro round. Nada mal para a primeira vez do “Miggy” em Teahupoo.
Agora, na metade do circuito, Mick está aparentemente confortável na liderança do ranking, com Joel em segundo e John John Florence na frente de Slater, na quarta colocação. Mineiro e Taj estão no vácuo. Cabe lembrar que Slater já tem descarte. Os outros terão que descartar dois resultados no fim do ano. Mas, no caso de Slater, o fato de não poder errar mais cria mais vontade do que problemas. Fanning sabe que ainda há muitas ondas pela frente e um time de novos pretendentes ao título que deve dar dor de cabeça aos grande nomes estabelecidos do Tour. "Não se trata de quem está na sua frente ou atrás de você no ranking. Trata-se de números. Você tem que construir esse números, ficando sempre entre os quatro finalistas em cada evento. Esse é meu foco", declarou o bicampeão mundial.
Depois de dois eventos basicamente tubulares, vamos assistir a um festival de manobras em Trestles, Califórnia. O desenho do ranking pode sofrer belas mudanças. Se um brasileiro vencer naquelas ondas não sera surpresa alguma.
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