sábado, 22 de setembro de 2012

Crise mundial coloca Rip Curl na lista de empresas à venda

Às vezes há que se olhar lá adiante para tomar decisões.

A Rip Curl anunciou uma nova contratação, Mas, dessa vez, não foi nenhum atleta. A marca australiana contratou a Merrill Lynch para dar assessoria numa possível venda da empresa que tem Gabriel Medina e o líder do ranking da ASP, Mick Fanning, no time.

Passando por dificuldades financeiras, assim como suas concorrentes, a Rip Curl foi colocada à venda nesta segunda-feira [17 de setembro], segundo o jornal australiano Australian Financial Review. Doug ‘Claw’ Warbrick e Brian ‘Sing Ding’ Singer, fundadores da marca, que começou como fábrica de pranchas, detém 72% da companhia, colocaram suas partes a venda devido a grande queda no lucro da empresa. O valor estimado por pesquisas é de mais ou menos U$300 milhões. A Rip Curl comunicou ontem que: “recebemos ofertas não solicitadas de várias organizações internacionais com desejo de investir em nossa empresa”.

As marcas de surf australianas, assim como boa parte das marcas mundiais, atravessam uma grave crise financeira. “A indústria do surf está tendo problemas neste momento. Tornou-se muito maior e mais popular do que esperavam e passou agora a competir com outras marcas de moda ao invés de competir apenas com as de surf”, disse Jordan Rogers, analista do Commonwealth Bank of Australia, em matéria relacionada.

No caso da Austrália pesa também o fato do preço do dólar deles, mais alto que o americano em alguns momentos, prejudicar as exportações, causando uma grande retração no lucro das empresas. Com a globalização empresas como a Billabong e a Quiksilver optaram pela massificação da produção, enquanto a Rip Curl se manteve como companhia privada. No mundo dos negócios, em momentos como esse, é necessário algum tipo de suporte financeiro externo para seguir adiante.
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