domingo, 2 de setembro de 2012

Felipão 'pede' para ser chamado de burro e admite: 'O risco de cair existe e é grande'



"O risco é sério". É neste tom que o técnico Luiz Felipe Scolari respondeu a pergunta sobre a possibilidade do Palmeiras voltar à Série B do Campeonato Brasileiro exatamente dez anos após o primeiro rebaixamento do clube na história. Atualmente, são apenas 17 pontos em 22 jogos no Nacional, o suficiente para ocupar a 17º posição da tabela.

"Estamos na 21ª rodada e estamos na zona de rebaixamento. Se fosse segunda, quinta rodada, tudo bem. Mas faltam 17 jogos. Não adianta ficar enganando, existe [a chance de cair] e é grande. Esse grupo pode dar vontade, está se empenhando nos treinamentos, buscando a união, se cuidando. Psso garantir a vocês. Só vamos esperar que eles tenham uma vitória para conseguir confiar um pouco mais", disse Felipão após o 0 a 0 contra o Grêmio, que teve um jogador a menos desde o início - Kleber foi expulso aos 17 minutos do primeiro tempo.

Depois, o treinador assumiu a responsabilidade pela má fase do clube paulista, que nos últimos quatro jogos perdeu para Atlético-GO, Santos e Portuguesa e agora empatou com o time gaúcho jogando em casa - a próxima partida é novamente no Pacaembu, quinta-feira, contra o Sport.

"Eu acho que a torcida tem todo o direito de me chamar de burro, porque o time não está jogando bem e quem escolhe os jogadores sou eu, quem coloca em campo sou eu, eu sou o responsável por isso", comentou, apesar de não ter sido alvo de protestos na partida deste sábado.

Sobre o jogo em si, Scolari demonstrou não ter gostado da atuação da equipe, que apesar do domínio da posse de bola, não criou muitas chances claras de gol. "Se dizer que contra o Santos jogamos bem e não vencemos, eu concordo, mas se dizer de hoje, eu discordo. Não rodamos a bola, não fizemos dois contra um. Mas é a dificulda que vem pela nossa situação".


Para o duelo contra os pernambucanos, a grande ausência será Barcos, convocado para a seleção argentina para as eliminatórias da Copa do Mundo e que também levou o terceiro cartão amarelo para então voltar zerado depois de desfalcar o time por até três rodadas: Sport, Atlético-MG e Vasco.

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