Elogiada por Abel, base do Fluminense testa sua força na Copa do Brasil Sub-20 contra o Náutico

Líder do Campeonato Brasileiro 2012, o Fluminense já teve a ajuda de 12 garotos formados em suas categorias de base em Xerém. Buscando repetir os passos dos jovens ‘profissionais’, a equipe sub-20 do clube tricolor faz sua estreia na Copa do Brasil da categoria, nesta terça-feira, diante do Náutico, em Pernambuco.

A partida, que marcará a estreia tanto dos cariocas, quanto dos pernambucanos, na Copa do Brasil Sub-20 terá transmissão, ao vivo, da ESPN Brasil, nesta terça, a partir de 20h. Em caso de vitória do Fluminense por margem de dois ou mais gols, a equipe garante classificação automática às oitavas de final da competição.
Com jogadores como Wellington Nem, Wallace e Samuel à disposição no profissional, o técnico profissional Abel Braga não poupa elogios a seus jovens comandados e a ainda aposta que novos nomes podem dar ainda mais alegrias à torcida tricolor em um futuro próximo. 

“Muitos já estão num nível de destaque muito grande. Outros, pela posição que jogam, ainda não tiveram destaque, mas vão conseguir. E não para por aqui. Com certeza mais garotos estarão conosco em janeiro. São muito bons. Chegam com poucos defeitos, naturais da idade”, disse.
Um desses nomes pode ser o meio-campista Higor. O jogador, de 19 anos, teve duas oportunidades no profissional do Fluminense no Campeonato Brasileiro, e é primo de segundo grau de outro meia: ninguém menos que Kaká, do Real Madrid. “Cheguei aqui em 2011, já passei um ano na base e sei que vou crescer”, disse.

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Meia Higor é uma das promessas da base do Fluminense 

Além de Higor, foram reintegrados ao time Sub-20 o zagueiro Wellington Carvalho, o lateral Wallace, o volante Fábio e os atacante Matheus Carvalho e Michael. Com a responsabilidade de receber e comandar os ‘profissionais’ nos juniores, o técnico Marcelo Veiga vê sua equipe com plena chances de conquistar a Copa do Brasil. 
“É mata-mata desde o início, e a competição possui muitos times de primeira grandeza. Mas chegamos com muita vontade e com condições de brigar pelo troféu”, analisa o treinador, que, apesar da bagagem desses jogadores, vê a inexperiência de seu grupo no formato da competição como principal dificuldade para o título.
“A Copa do Brasil é uma competição diferente e é sempre muito difícil para qualquer time, pelo que a gente acompanha nos profissionais. Equipes que não são da primeira divisão normalmente fazem boas campanhas, pois é a chance de terem visibilidade, de derrubar um time grande. Certamente será muito semelhante no sub-20. A maior dificuldade será a inexperiência deste grupo em Copa do Brasil”.