Há dez anos, em 2002, quando o Palmeiras também virou a temporada com a certeza que disputaria a Série B, o cenário era exatamente o mesmo. Em janeiro de 2003, o clube se reapresentou com um elenco reduzido, após uma série de dispensas, poucos reforços, ex-jogadores alviverdes retornando de empréstimo e, claro, polêmicas nos bastidores envolvendo as eleições presidenciais.
Dez anos depois, é Gilson Kleina quem prova deste problema. Até o momento, já deixaram o Palmeiras, entre emprestados e negociados, um time completo de 11 jogadores. Como reforços vieram apenas o goleiro Fernando Prass e o lateral Ayrton; enquanto retornaram de empréstimo os volantes Souza e Wendel, e os laterais Vitor e Gerley - a tendência é que apenas os meio-campistas permaneçam.
Com o agravante de que em 2013 o Palmeiras também terá que disputar a Libertadores, a situação não deve melhorar até o dia 21 de janeiro, quando acontecem as eleições presidenciais no clube. Isso porque até lá é o Conselho de Orientação Fiscal (COF) quem irá aprovar qualquer transferência, o que ‘engessa’ qualquer negócio, segundo a visão dos membros da atual gestão alviverde.
Até o momento, Paulo Nobre e Décio Perin são os únicos presidenciáveis que já garantiram a candidatura. Para Tirone, a reeleição foi uma possibilidade real desde o título da Copa do Brasil, no entanto, com a queda do time no Brasileiro e a forte pressão das arquibancadas, o atual presidente ainda não sabe se concorrerá nas eleições – há dez anos, Mustafá tomou sua decisão no fim de 2002.
FONTE: Thiago Cara
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