Em entrevista ao jornal "Zero Hora", o advogado que fez parte da chapa de Fábio Koff à presidência tricolor deixou claro que é contra o financiamento de organizadas por parte dos clubes, que cortou o "benefício" e que está pronto para acabar de vez com a prática, comum em diversos centros do futebol brasileiro.
Na quinta, foram dois conflitos. Um aconteceu entre membros das organizadas Geral do Grêmio e Máfia e começou no portão 10 do Olímpico, com uma policial da Brigada Militar sendo derrubada do cavalo que montava e precisando de atendimento médico.
Depois, mais briga, desta vez nas ruas próximas ao estádio, o que resultou na detenção de 29 integrantes da Geral e seis da Máfia, entre eles Cristiano Roballo Brum, conhecido como Zóio e dado como um dos líderes da Geral. Nenhum ficou preso.
"Agora é zero verba. Se uma torcida cadastrada, em ordem com o estatuto do torcedor, criar um modelo para se autofinanciar, o Grêmio não fará restrição. Mas dinheiro do cofre do Grêmio para torcida não terá mais", garantiu Nestor Hein.
"Em um jogo de quatro mil pessoas contra o Canoas, no meio de semana, não existe conflito emocional para dar briga. Isso acontece porque não há mais a irrigação de dinheiro para o bolso dessas pessoas que têm interesse em viver às custas do Grêmio", seguiu o advogado.
Mesmo após serem detidos, os envolvidos fizeram ameaças uns aos outros prometendo briga para o jogo de volta entre Grêmio e LDU, pela Libertadores da América, quarta-feira que vem. Nestor Hein explicou o que está sendo feito para impedir novos problemas.
"Grêmio e a Arena Porto-Alegrense farão um controle muito rigoroso para não permitir a entrada dos torcedores punidos no estádio. Estamos cadastrando as torcidas, fotografando, pegando número de carteira de identidade. Tudo o que é possível fazer, estamos fazendo", garantiu.
FONTE: ESPN
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