Foi complicado acompanhar um dos eventos mais esperados dos últimos tempos, especialmente com poucas ondas e muito tempo entre uma série e outra. Em vários momentos parecia que as pranchas eram muito maiores do que o necessário. Mas, tanto Jeff Clark, que emprestou o evento para o BWWT, quanto os melhores profetas das ondas, não podem acertar sempre. Com todo mundo esperando para assistir e tantos atletas na área deve ter ficado difícil cancelar. Situação tipo agora ou nunca.
O evento valeu pelo BWWT, muito embora a lista de convidados tenha excluído muitos classificados do circuito de ondas grandes gerido por Gary Linden. Foi um evento tipo Eddie Aikau, onde os locais e habitués estavam no topo da lista. Aliás, Kelly Slater, não pode correr por impedimento da ASP, já que o evento não é sancionado por ela. Shane Dorian e Carlos Burle estão contundidos e deixaram suas vagas livres.
Tyler Fox e Peter Mel dominaram a primeira bateria, onde Mark Healey completou uma bela e vertical esquerda. Três baterias depois... A primeira semifinal começou a dar alguma emoção. Enquanto Peter Mel dropava por dentro da pesada direita alguém, que tentava passar por ela pelo rabo da esquerda, foi sugado junto com o lipe. Algumas ondas podiam ter uns 20 pés ou mais, mesmo assim, em Mavericks isso parece pouco. Shawn Dollar chegou à final buscando tubos, mas não completou nenhum.
A transmissão foi um vexame. O site oficial deve ter travado pelo número de pessoas tentando acessar. Isso não é desculpa e, sim, falta de planejamento. Mesmo nos EUA o streaming não estava funcionando, inclusive para gente que pagou para assistir. As imagens entravam em loop. No BWWT não há sistema computadorizado de notas, portanto, não dá para acompanhar os scores. O legal foi ver, do jeito que deu, o brasileiro Alex Martins mandando bem na 2ª semifinal, colocando-se mais no inside. Classificou-se para a grande final ao lado de Mark Healey, Zach Wormhoudt, Shawn Dollar, Greg Long e Peter Mel.
FINAL
Peter Mel, que vinha bem, estava apagado. Dollar quase saiu de um tubo que faria diferença. Healey arriscou e colocou para dentro de um tubo na esquerda na mesma onda onde Dollar foi ampliando sua vantagem na disputa. Alex dropou uma direita maior, foi para a parede, contornou a explosão de espuma numa bela curva e curtiu o passeio até o canal. Na mesma série Greg Long pegou a maior onda do dia até ali. Infelizmente não conseguiu completá-la por conta dos vários bumps na parede. Foi engolido pela espuma.
O mar resolveu enviar algumas bombas. Dollar se colocou para um tubo numa menor, ficou na boca, mas foi bonito. Healey tentou mandar uma rasgada de back na direita. A bateria estava divertida, ao menos olhando daqui. Ok, as ondas não estavam gigantescas, mas brincar com elas não é para qualquer um. Pranchas partidas, caldos sérios. Zach e Long droparam mais duas da série e foram até o canal. Peter Mel voltou à carga e mostrava disposição, dropando no limite.
O evento valeu pelo BWWT, muito embora a lista de convidados tenha excluído muitos classificados do circuito de ondas grandes gerido por Gary Linden. Foi um evento tipo Eddie Aikau, onde os locais e habitués estavam no topo da lista. Aliás, Kelly Slater, não pode correr por impedimento da ASP, já que o evento não é sancionado por ela. Shane Dorian e Carlos Burle estão contundidos e deixaram suas vagas livres.
Tyler Fox e Peter Mel dominaram a primeira bateria, onde Mark Healey completou uma bela e vertical esquerda. Três baterias depois... A primeira semifinal começou a dar alguma emoção. Enquanto Peter Mel dropava por dentro da pesada direita alguém, que tentava passar por ela pelo rabo da esquerda, foi sugado junto com o lipe. Algumas ondas podiam ter uns 20 pés ou mais, mesmo assim, em Mavericks isso parece pouco. Shawn Dollar chegou à final buscando tubos, mas não completou nenhum.
A transmissão foi um vexame. O site oficial deve ter travado pelo número de pessoas tentando acessar. Isso não é desculpa e, sim, falta de planejamento. Mesmo nos EUA o streaming não estava funcionando, inclusive para gente que pagou para assistir. As imagens entravam em loop. No BWWT não há sistema computadorizado de notas, portanto, não dá para acompanhar os scores. O legal foi ver, do jeito que deu, o brasileiro Alex Martins mandando bem na 2ª semifinal, colocando-se mais no inside. Classificou-se para a grande final ao lado de Mark Healey, Zach Wormhoudt, Shawn Dollar, Greg Long e Peter Mel.
FINAL
Peter Mel, que vinha bem, estava apagado. Dollar quase saiu de um tubo que faria diferença. Healey arriscou e colocou para dentro de um tubo na esquerda na mesma onda onde Dollar foi ampliando sua vantagem na disputa. Alex dropou uma direita maior, foi para a parede, contornou a explosão de espuma numa bela curva e curtiu o passeio até o canal. Na mesma série Greg Long pegou a maior onda do dia até ali. Infelizmente não conseguiu completá-la por conta dos vários bumps na parede. Foi engolido pela espuma.
O mar resolveu enviar algumas bombas. Dollar se colocou para um tubo numa menor, ficou na boca, mas foi bonito. Healey tentou mandar uma rasgada de back na direita. A bateria estava divertida, ao menos olhando daqui. Ok, as ondas não estavam gigantescas, mas brincar com elas não é para qualquer um. Pranchas partidas, caldos sérios. Zach e Long droparam mais duas da série e foram até o canal. Peter Mel voltou à carga e mostrava disposição, dropando no limite.
1- Peter Mel
2 - Alex Martins
3 - Greg Long
4 -Zach Wormhoudt
5 - Mark Healey
6 - Shawn Dollar
FONTE: ESPN
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