Para o evento final, o Strikeforce realmente separou as suas principais estrelas restantes. Nate Marquardt, ex-desafiante ao cinturão dos médios do UFC, defende seu título dos meio-médios do torneio pela última vez contra o belga Tarec Saffiedine. Será a última disputa de um cinturão no Strikeforce.
Ex-UFC, Marquardt estreou pelo Strikeforce em grande estilo em julho. O norte-americano nocauteou o compatriota Tyron Woodley, até então invicto na carreira, e roubou o cinturão dos meio-médios. Já Saffiedine chega com um bom cartel de 13 triunfos e três derrotas na carreira e quer impressionar para garantir seu lugar no UFC.
Os dois principais pesos pesados também entram em ação. Daniel Cormier, visto até como próximo desafiante ao título no UFC, pega o holandês Dion Staring, enquanto Josh Barnett, outro ex-UFC, pega o austríaco Nandor Guelmino. Cormier é o único deles que tem um papel indiscutível no Ultimate. Barnett ainda tem problemas de relacionamento com Dana White e ainda não está garantido.
A única grande estrela que ficou de fora foi Gilbert Melendez. O campeão dos pesos leves tem uma série lesão no ombro e não poderá entrar em ação. Luke Rockhold, visto com um dos possíveis rivais de Anderson Silva no futuro, também ficou de fora graças a uma contusão também no ombro.
Fundado em 1985 como promotora de kickboxing e promovendo o MMA desde 2006, o Strikeforce foi adquirido pelo UFC em uma transação de 40 milhões de dólares revelada pelo próprio Dana White no dia 12 de março de 2011. Na época, a organização já começa a sonhar em ameaçar a soberania do UFC no mundo. Primeiramente, o discurso foi de que as duas entidades continuariam existindo sem grandes mudanças. Todos sabiam, porém, que o fim do Strikeforce se aproximava.
O UFC já tomou a iniciativa de comprar rivais em outras ocasiões e todos os outros eventos acabaram sendo extintos. Foi assim com o japonês Pride, quando o Ultimate ainda começava a engrenar, e com o WEC. Este último teve uma história mais parecida com a do Strikeforce. Os donos do Ultimate primeiramente mantiveram as lutas, mas depois acabaram absorvendo as categorias mais leves que só existiam no WEC à época.
Com o Strikeforce o fim também foi aos poucos. O primeiro indício foi a mudança de Alistair Overeem e Nick Diaz, os grandes astros do rival, para o UFC. Depois, ainda houve a absorção quase completa da categoria dos pesos pesados, a mais glamorosa em qualquer esporte de luta. O último passo foi dado recentemente, com o anúncio de que o UFC também passaria a ter combates entre mulheres, abrindo espaço para Ronda Rousey, a grande estrela do momento no Strikeforce.
Veja o card do último evento do Strikeforce:
CARD PRINCIPAL
Nate Marquardt (EUA) x Tarec Saffiedine(BEL) - vale cinturão dos meio-médios
Daniel Cormier (EUA) x Dion Staring (HOL) - pesos pesados
Josh Barnett (EUA) x Nandor Guelmino (AUT)- pesos pesados
Gegard Mousasi (ARM) x Mike Kyle (EUA) - meio-pesados
Ronaldo Jacaré Souza (BRA) x Ed Herman (EUA) - peso combinado
CARD PRELIMINAR
Pat Healy (EUA) x Jorge Masvida (EUA)- pesos leves
Roger Gracie (BRA) x Anthony Smith (EUA) - pesos médios
Tim Kennedy (EUA) x Trevor Smith (EUA) - pesos médios
KJ Noons (EUA) x Ryan Couture (EUA) - pesos leves
Jorge Gurgel (BRA) x Adriano Martins (BRA) - pesos leves
Estavan Payan (EUA) x Michael Bravo (EUA) - pesos leves
FONTE: GOOGLE
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