Prancha diferente pode mudar a cara do surf
O primeiro modelo da parceria entre Firewire e Daniel Thomson pode ser esquisito, mas parece que funciona.
O shaper/designer da Tomo Surfboards já havia testado vários modelos até chegar àquele que Stu Kennedy estava usando desde abril de 2012 e usou na última etapa do WQS em Huntington [jul, 2012] para vencer várias baterias. A prancha, que lembra um wakeboard, parece versátil e revolucionária, ao menos visualmente.
Outline paralelo, a prancha não é tão larga como pode insinuar. O que dá essa impressão é seu tamanho reduzido, variando de 4’8” a 6’2”, com bico e rabeta terminando abruptamente. Tomson redefiniu algumas linhas e conceitos imaginados por Bob Simmons [das agora famosas mini simmons] e suas mirabolâncias dos anos 50. A parceria com a Firewire, com seu método de construção distinto e patenteado, faz desse projeto algo interessante.
Ao fim da etapa dos X-Games, em Aspen [EUA], fico feliz em ver que a tecnologia, mesmo que infinitamente mais devagar, se desenvolve também no surf. Pode até ser que você não vá surfar com uma dessas tão logo, mas, o importante é que mudanças um tanto mais ousadas e radicais começam a ganhar espaço e devem reprogramar nossos sentidos para outras estéticas em pranchas de performance. Kelly Slater elogiou muito o modelo, batizado de “Vanguard”, mas até agora não o vi usando uma dessas. Pela lógica a prancha faz sentido, mas só acredito depois de fazer a primeira curva.
FONTE: ESPN
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