O gesto aconteceu quando Katidis marcou o segundo gol do AEK Atenas na vitória por 2 a 1 sobre o Veria pelo torneio nacional no último sábado. O jogador foi comemorar com a torcida e levantou o braço imitando a saudação típica dos tempos em que Adolph Hitler comandava a Alemanha nazista na década de 1930.
A atitude do meio-campista gerou polêmica e pressionou a Federação Grega de futebol por uma punição ao jogador. E ela não demorou a agir. Neste domingo, um dia após o episódio, a entidade divulgou uma sanção definitiva para o Giorgos Katidis: o camisa 10 da seleção sub-19 do país nunca mais poderá representar seu país dentro de campo."A energia do jogador para saudar os espectadores como nazista é brutal e afeta profundamente todas as vítimas das atrocidades nazistas, ferindo o caráter pacífico e profundamente humano do futebol. A Federação condena de forma inequívoca e categoricamente a atitude", dizia a nota.
“A Federação condena de forma inequívoca e categoricamente a atitude. No âmbito dos seus poderes, decidiu pela exclusão de George Katidis da seleção”, comunicou a entidade.
Giorgos Katidis ainda tentou se explicar dizendo que a comemoração foi para homenagear um companheiro de time que está lesionado, Michalis Pavlis, e estava no estádio acompanhando a partida. O meia ainda garantiu que não fazia ideia do significado ‘nazista’ do gesto que fez.
“Não sou racista de jeito algum. Abomino o fascismo. Não faria o gesto se soubesse que significa alguma coisa. Eu sei das consequências e não farei mais isso”, assegurou.
A Federação Grega, porém, não quis dar uma segunda chance ao jogador e, no mesmo comunicado que soltou para lamentar o episódio, aproveitou para anunciar a punição do meia, que já passou pelas categorias de base da Grécia – sub-17, sun-19 e sub-21 -, mas nunca havia sido chamado para a principal.
FONTE: ESPN
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