Foi em 2008, jogo do pasillo do Real Madrid. Pasillo é como se conhece o jogo em que um time, campeão na rodada anterior, é aplaudido num corredor pelo adversário na rodada seguinte. O Barça aplaudiu o Real Madrid na entrada em campo e ao final do jogo, por causa da derrota por 4 x 1. Aquela foi a última vez em que o Barça teve menos posse de bola do que o adversário.
Ter a bola nos pés não significa tudo. O Barcelona teve nos últimos cinco anos essa qualidade aliada à marcação por pressão, que diminuiu muito na atual temporada.
Posse de bola sem pressão pode ser inócua. Toca, toca, toca... Vira retranca no campo de ataque. E quem agredia não era o Barcelona, mas o Bayern, a cada retomada da bola.
Eis o segredo do jogo.
O Bayern joga futebol vertical. Marca, recupera e agride.
O Barcelona teve a bola, mas não agrediu nunca.
Virada parecida com a que o Barça precisa na história das semifinais de Copa dos Campeões, só uma vez. O Hajduk Split fez 4 x 1 no Panathinaikos da Grécia, dirigido por Ferenc Puskas, em 1971. Os gregos viraram para 3 x 0.
O gol fora de casa fez diferença.
O gol que o Barcelona não marcou em Munique.
FONTE: ESPN
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