O Rio de Janeiro agora tem oito título da Superliga e é o maior campeão do torneio, enquanto o Osasco vem logo atrás com cinco conquistas, sendo a última delas em 2012.
O jogo – A estratégia do técnico Bernardinho era evitar o ‘atropelamento’ e tentar prolongar o jogo, mas neste domingo, o Sollys não deu chances para as rivais cariocas. Desde o início do primeiro set sacando muito forte, a equipe de Osasco logo saiu na frente no placar e, desde então, manteve sempre uma vantagem de dois ou três pontos no marcador. Sheilla, sempre decisiva, era a responsável por comandar o ataque do time paulista, sempre muito potente e difícil de defender.
Com Fofão no saque, o time carioca conseguiu atrapalhar a recepção adversária e, assim, defendeu melhor. Os ataques de Sarah Pavan passaram a cair e o jogo voltou ao equilíbrio que é comum a esse clássico. Mas não demorou muito para a equipe de Osasco voltar a ficar à frente no placar contando com a força de Fê Garay no ataque e com as incríveis defesas de Camila Brait no fundo de quadra. Assim, a primeira parcial acabou em 25 a 22 para as paulistas.
No segundo set, a história foi a mesma. O Sollys forçando muito o saque, e o Rio de Janeiro sem conseguir converter seus ataques, dando chances para acontecer o tal ‘atropelamento’ de que Bernardinho tanto falou durante a semana. O bloqueio de Adenízia parou Sarah Pavan e a jovem Gabi que, quando optavam pela largada, viam Camila Brait recuperar as bolas e manter o Osasco vivo na jogada. Assim, novamente o Sollys/Nestlé abriu vantagem e foi apenas administrando os pontos até o fim.
O bloqueio de Juciely, que tem grande recurso nesse fundamento, não funcionava e, com Jaqueline, Garay e Sheilla inspiradas, o Osasco até nem teve tanto trabalho para fechar a segunda parcial em 25 a 18.
Divulgação - Sollys
O quarto set ainda era o do ‘tudo ou nada’ para o Rio de Janeiro, que precisava da vitória para não dar adeus ao título da Superliga mais uma vez. E, por isso, o time de Bernardinho entrou em quadra disposto a ser fatal. Sarah Pavan voltou a ser decisiva, Natália mostrou sua força e Fofão, sempre muito experiente, distribuía bem as jogadas e dava um trabalho enorme quando ia para o saque. Do lado do Osasco, um apagão, que refletiu no placar atípico: 13 a 3 para as cariocas.
No final, o Sollys/Nestlé até esboçou alguma reação com Gabi de novo no lugar de Garay, mas não chegou nem a encostar nas adversárias e viu o jogo se encaminhas para o tié-break: 25 a 16 para o Rio de Janeiro.
No set mais curto, a Unilever manteve o ritmo forte, com Natália comandando o time para a vitória. Enquanto isso, o Sollys/Nestlé parava no bloqueio das cariocas e não conseguia mais virar as bolas do início do jogo. Assim, a equipe do técnico Bernardinho se aproveitou do 'mau momento' das adversárias para fechar a última parcial e 15 a 9 - com a própria Natália fazendo o último ponto - e comemorar o octacampeonato da Superliga.
fonte:ESPN
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