OURS – AUSTRÁLIA AO QUADRADO

Não é a toa que a Austrália é considerada pela grande maioria das pessoas como a terra santa do surf, a primeira impressão de quem chega e olha o mar quase sempre é a mesma: linhas paralelas infinitas marchando em direção à costa.

Em sites considerados os “Atlas do Surf”, aonde as pessoas mapeiam e compartilham informações sobre os mais diferentes picos ao redor do mundo, pode-se ver uma concentração absurda de picos que praticamente se amontoam ao longo de todo litoral o que consequentemente faz do crowd australiano um dos piores do mundo.

Quem quer fugir dos picos mais badalados como Snapper, Bells, Burleigh e Kirra por exemplo (além de uma infinidade de outros também famosos que nos fariam passar o dia aqui listando), a galera que quer surfar com menos crowd e mais adrenalina se arrisca mais em picos um pouco menos procurados como Ours.

Ali o crowd é menor por uma simples razão, o perigo. Ours quebra de frente a um largo cliff de pedras e pede uma certa combinação de fatores para quebrar “um pouco mais surfável” sem o backwash que costuma passar o rodo geral na galera ali.

Só ai muita gente já puxou o bico e para os menos anciosos a parte boa está por vir… a onda vale o quanto pesa e pode render o tubo ou a vaca da vida: uma mistura bem pesada que lembra um pouco de The Box (também na Austrália), Laje Mãe (Rio de Janeiro) e uma pitada de Shipsterns Bluff (Tasmânia).

O resultado de um dia de cabeça feita é mais ou menos como você pode ver a seguir. Confira:

FONTE: GOOGLE