O diretor de operações da Nias Tour, Sidney Ramos, na rota das ondas no Marrocos. Foto: Arquivo pessoal.
Se você é um desses mas está precisando de um empurrão para buscar a sonhada “máquina de ondas” fora do país, a equipe da Nias Tour pode te dar uma ajuda.
A agência de turismo de surf é expert em pacotes de viagens para quem busca ondas de perfis variados, em dezesseis diferentes destinos (Costa Rica, Peru, Indonésia, Marrocos, etc.) e tem mais ou menos dinheiro no bolso.
O casal de surfistas Alisson Vacaro e Priscila Pasquali fechou um pacote com a Nias Tour para as Maldivas, e na volta, Alisson enviou um depoimento ao Sidney Ramos, diretor de operações da agência, contando um pouco da experiência nas ilhas:
“Pegamos altas ondas e voltamos amarradões da trip. A primeira semana foi irada pois tinha pelo menos um metrinho nos dias menores, e, inacreditavelmente, não mais que duas ou três cabeças na água em Lohis. Água totalmente transparente e sem um pingo de vento. Depois tiveram uns três dias sem onda, com muita chuva e vento. Mas depois o paraíso voltou a dar as caras, e fechou o resto dos dias com altas ondas.
Nada melhor do que tomar uma cerveja no deck de Lohis depois de uma session, e ficar vendo aquelas esquerdas desenhadas quebrando sem parar. Pegamos também boas ondas em Sultans e Jails, mas infelizmente o melhor mar que rolou foi Cokes, e eu perdi porque travei minhas costas. Mas pelo menos a Priscila fez a cabeça nesse dia.”
Priscila Pasquali aproveitou o melhor das Maldivas na surftrip que fez com Alisson. Foto: Arquivo pessoal.
Ricosurf - Desde quando a Nias está no mercado?
Sidney Ramos - Desde Outubro de 1993.
O que é importante para uma empresa de turismo de surf ser bem sucedida?
A nossa atuação é baseada em dois pilares: os comandantes da empresa são profundos conhecedores de sua atividade, e dividem este conhecimento com os agentes de viagem que irão transmitir aos clientes; e a empresa é CORRETA com clientes e fornecedores em tempo integral, conquistando assim alta credibilidade.
Sidney testa a qualidade do pico em El Salvador. Foto: Arquivo pessoal.
Sob qual critério esse cardápio de ondas foi elaborado?
A escolha se dá pela qualidade das ondas, acessibilidade ao local e estrutura de hospedagem. Temos opções que atendem clientes com poder aquisitivo alto e buscam destinos de luxo, e também os surfistas menos abastados que buscam opções econômicas.
Quais são os destinos mais procurados? Vale a pena ir a um lugar mais afastado para pegar menos crowd?
Os destinos mais procurados continuam sendo Costa Rica, El Salvador, Peru, Nicarágua, Indonésia e Maldivas. Já lançamos no passado destinos com ótimas ondas em lugares que não tem crowd, como Cabo Verde e Senegal, mas a procura foi pequena, o que leva a crer que as pessoas gostam de surfar com um pouco de crowd.
Nada como ver uma paisagem dessas do alto. Foto: Arquivo pessoal.
Na Costa do Pacífico, a temporada começou forte com muita ondulação subindo toda semana e países como Peru, Panamá, Nicarágua, Costa Rica e El Salvador são tiro certo. No Índico a temporada de Maldivas e Mentawai desde o começo de abril já vem apresentando ótimas ondas e os clientes que estão retornando estão de cabeça feita.
É possível que apenas uma viagem de surf como essas possa melhorar a performance de um surfista?
Em todo esporte que você pratica com assiduidade e utiliza o melhor equipamento, você tende a evoluir. A onda faz parte do equipamento, e ela tendo qualidade, mesmo que a viagem seja curta, o viajante sentirá algum tipo de melhora. Agora, recomendamos fazer um preparo físico antecipado à viagem!
Alisson surfou altas ondas nos cenários das Maldivas. Foto: Arquivo pessoal
Tem vários destinos que já tem fotógrafos residentes e vários outros que ainda não tem. Quem viaja com os amigos deve levar sua própria máquina e fazer um revezamento, pois fotos são para sempre.
Qual é o perfil dos grupos que fecham as trips?
A maior parte do fluxo ainda é de surfistas em pequeno número e casais, tendo eventualmente grupos maiores. Tem aumentado nos últimos anos o número de casais viajando com seus filhos, e como já temos larga experiência neste tipo de viagem, sabemos indicar os destinos e regiões mais apropriadas para agradar a todos.
O mar azul-piscina é um espetáculo à parte na viagem. Foto: Arquivo pessoal.
Uma de nossas funções é exatamente informar ao viajante se aquela época em que ele deseja viajar é ideal para o destino em questão. Um bom tempo de permanência no destino é de pelo menos sete dias, porque se chegar no final de um swell e levar mais três dias pra entrar outro, o viajante ainda terá quatro dias de surf com qualidade. Em viagens com menos tempo que isso, o risco aumenta muito.
Vocês têm base em São Paulo, mas fazem pacotes partindo do RJ também, certo?
Sim, todos os nossos roteiros tem saída do Rio, mesmo que o vôo internacional parta de outra capital. Temos uma grande clientela no estado do Rio de Janeiro e somos gratos por confiarem em nosso trabalho.
De que forma você acha que o trabalho do Ricosurf estimula a cultura do surf?
Desde 1979 quando comecei a surfar, o Rico já era uma pessoa bastante influente aqui em São Paulo. Ao longo dos anos ele mostrou ser habilidoso não somente nas ondas, mas nas empresas que foi criando, com a cabeça sempre aberta para o novo. Isso inspira quem vive do surf e ajuda a disseminar a cultura surf pelo país.
Quem se animou em consultar os destinos e tarifas que a Nias Tour oferece pode acessar o sitehttp://www.niastour.com.br/ ou ligar para o telefone: (11) 3105-6856.
FONTE: Ricosurf / Por Gabriela Machado
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