quinta-feira, 30 de maio de 2013

Surf Trip - Nias Tour mostra o caminho para as ondas "gringas"

O diretor de operações da Nias Tour, Sidney Ramos, na rota das ondas no Marrocos. Foto: Arquivo pessoal.

Agora que dois campeonatos de altíssimo nível acabam de passar pelo Rio de Janeiro, muitos ficaram com aquela vontade de surfar nos picos internacionais onde as estrelas do surf costumam treinar para garantir a performance.

Se você é um desses mas está precisando de um empurrão para buscar a sonhada “máquina de ondas” fora do país, a equipe da Nias Tour pode te dar uma ajuda.

A agência de turismo de surf é expert em pacotes de viagens para quem busca ondas de perfis variados, em dezesseis diferentes destinos (Costa Rica, Peru, Indonésia, Marrocos, etc.) e tem mais ou menos dinheiro no bolso.

O casal de surfistas Alisson Vacaro e Priscila Pasquali fechou um pacote com a Nias Tour para as Maldivas, e na volta, Alisson enviou um depoimento ao Sidney Ramos, diretor de operações da agência, contando um pouco da experiência nas ilhas:

“Pegamos altas ondas e voltamos amarradões da trip. A primeira semana foi irada pois tinha pelo menos um metrinho nos dias menores, e, inacreditavelmente, não mais que duas ou três cabeças na água em Lohis. Água totalmente transparente e sem um pingo de vento. Depois tiveram uns três dias sem onda, com muita chuva e vento. Mas depois o paraíso voltou a dar as caras, e fechou o resto dos dias com altas ondas.

Nada melhor do que tomar uma cerveja no deck de Lohis depois de uma session, e ficar vendo aquelas esquerdas desenhadas quebrando sem parar. Pegamos também boas ondas em Sultans e Jails, mas infelizmente o melhor mar que rolou foi Cokes, e eu perdi porque travei minhas costas. Mas pelo menos a Priscila fez a cabeça nesse dia.”

Priscila Pasquali aproveitou o máximo das Maldivas na surftrip que fez na compan
Priscila Pasquali aproveitou o melhor das Maldivas na surftrip que fez com Alisson. Foto: Arquivo pessoal.

O Ricosurf conversou com Sidney sobre os picos que a Nias tem no “menu”, os melhores momentos para viajar, e o que é importante para o surfista aproveitar ao máximo a estadia e voltar com lembranças e fotografias épicas:

Ricosurf - Desde quando a Nias está no mercado?

Sidney Ramos - Desde Outubro de 1993.

O que é importante para uma empresa de turismo de surf ser bem sucedida?

A nossa atuação é baseada em dois pilares: os comandantes da empresa são profundos conhecedores de sua atividade, e dividem este conhecimento com os agentes de viagem que irão transmitir aos clientes; e a empresa é CORRETA com clientes e fornecedores em tempo integral, conquistando assim alta credibilidade.

Sidney testa a qualidade do pico em El Salvador. Foto: Arquivo pessoal.

Sob qual critério esse cardápio de ondas foi elaborado?

A escolha se dá pela qualidade das ondas, acessibilidade ao local e estrutura de hospedagem. Temos opções que atendem clientes com poder aquisitivo alto e buscam destinos de luxo, e também os surfistas menos abastados que buscam opções econômicas.

Quais são os destinos mais procurados? Vale a pena ir a um lugar mais afastado para pegar menos crowd?

Os destinos mais procurados continuam sendo Costa Rica, El Salvador, Peru, Nicarágua, Indonésia e Maldivas. Já lançamos no passado destinos com ótimas ondas em lugares que não tem crowd, como Cabo Verde e Senegal, mas a procura foi pequena, o que leva a crer que as pessoas gostam de surfar com um pouco de crowd.


Nada como ver uma paisagem dessas do alto. Foto: Arquivo pessoal.

Nesse ano, daqui para frente, quais destinos terão as temporadas de ondas mais indicadas?

Na Costa do Pacífico, a temporada começou forte com muita ondulação subindo toda semana e países como Peru, Panamá, Nicarágua, Costa Rica e El Salvador são tiro certo. No Índico a temporada de Maldivas e Mentawai desde o começo de abril já vem apresentando ótimas ondas e os clientes que estão retornando estão de cabeça feita.

É possível que apenas uma viagem de surf como essas possa melhorar a performance de um surfista?

Em todo esporte que você pratica com assiduidade e utiliza o melhor equipamento, você tende a evoluir. A onda faz parte do equipamento, e ela tendo qualidade, mesmo que a viagem seja curta, o viajante sentirá algum tipo de melhora. Agora, recomendamos fazer um preparo físico antecipado à viagem!


Alisson surfou altas ondas nos cenários das Maldivas. Foto: Arquivo pessoal

Nos destinos mais procurados, os clientes conseguem profissionais para fotografá-los nos picos?

Tem vários destinos que já tem fotógrafos residentes e vários outros que ainda não tem. Quem viaja com os amigos deve levar sua própria máquina e fazer um revezamento, pois fotos são para sempre.

Qual é o perfil dos grupos que fecham as trips?

A maior parte do fluxo ainda é de surfistas em pequeno número e casais, tendo eventualmente grupos maiores. Tem aumentado nos últimos anos o número de casais viajando com seus filhos, e como já temos larga experiência neste tipo de viagem, sabemos indicar os destinos e regiões mais apropriadas para agradar a todos.

O mar azul-piscina é um espetáculo à parte na viagem. Foto: Arquivo pessoal.

Uma boa surftrip depende essencialmente da sorte de haver bom clima e ondas? É possível chegar a um nível mínimo de "erro"?

Uma de nossas funções é exatamente informar ao viajante se aquela época em que ele deseja viajar é ideal para o destino em questão. Um bom tempo de permanência no destino é de pelo menos sete dias, porque se chegar no final de um swell e levar mais três dias pra entrar outro, o viajante ainda terá quatro dias de surf com qualidade. Em viagens com menos tempo que isso, o risco aumenta muito.

Vocês têm base em São Paulo, mas fazem pacotes partindo do RJ também, certo?

Sim, todos os nossos roteiros tem saída do Rio, mesmo que o vôo internacional parta de outra capital. Temos uma grande clientela no estado do Rio de Janeiro e somos gratos por confiarem em nosso trabalho.

De que forma você acha que o trabalho do Ricosurf estimula a cultura do surf?

Desde 1979 quando comecei a surfar, o Rico já era uma pessoa bastante influente aqui em São Paulo. Ao longo dos anos ele mostrou ser habilidoso não somente nas ondas, mas nas empresas que foi criando, com a cabeça sempre aberta para o novo. Isso inspira quem vive do surf e ajuda a disseminar a cultura surf pelo país.

Quem se animou em consultar os destinos e tarifas que a Nias Tour oferece pode acessar o sitehttp://www.niastour.com.br/ ou ligar para o telefone: (11) 3105-6856.
FONTE: Ricosurf / Por Gabriela Machado

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