Pode não ser bonito, mas a estratégia de apelar às faltas de Felipão para parar os adversários com faltas, revelada nesta segunda-feira pelo goleiro Júlio César, é eficiente.
Desde que o treinador voltou ao comando do time, foram dez jogos da equipe nacional. Em seis delas (Itália, duas vezes, Bolívia, França, Japão e México) o Brasil fez mais faltas do que o adversário. Nesses confrontos, a performance do time é espetacular, com cinco vitórias e um empate. Isso significa um aproveitamento de 89%.
Já nas quatro vezes em que apanhou mais do que bateu, o time de Felipão foi péssimo. Foram três empates (Inglaterra, Rússia e Chile) e uma derrota (em outro amistoso contra a Inglaterra, no estádio de Wembley).
Performance que significa um aproveitamento de apenas 25%, desempenho digno de time que é rebaixado em qualquer campeonato.
O número de gols marcados e sofridos é outra prova que a estratégia de bater muito funciona para o time comandado por Felipão, que é o mais violento da Copa das Confederações.
Quando fez mais faltas do que o adversário, a média de gols marcados foi de exatos três por jogo. E a de sofridos ficou em 0,67. Já quando apanhou mais, esses números ficaram, respectivamente, em 1,75 e 2,00.
De acordo com números da Footstats, para os amistosos, e da Fifa, nas partidas da Copa das Confederações, o Brasil de Felipão tem média de 20 faltas por jogo nas vitórias. Já nos empates e derrotas, esse número cai para 13.
FONTE: ESPN
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