De um lado está o país pentacampeão mundial, o maior vencedor da história do futebol, com uma tradição incontestável e times memoráveis. Do outro está a melhor seleção da atualidade, atual campeã do mundo e com estilo de jogo admirado pelos amantes do esporte. Brasil e Espanha fazem a final da Copa das Confederações neste domingo, às 19h, no Maracanã, no Rio de Janeiro. Na decisão tão sonhada, as duas equipes, enfim, poderão medir forças, e o resultado pode mudar os conceitos dos dois lados.
Nos últimos cinco anos, desde que conquistou a Eurocopa de 2008, a Espanha venceu todas as principais seleções do planeta, foi campeã da Copa do Mundo de 2010 e também da Euro de 2012. No entanto, ainda não tinha tido a oportunidade de cruzar com o Brasil. Na Copa das Confederações de 2009, a Fúria caiu na semifinal para os Estados Unidos, e o confronto foi adiado. No Mundial da África do Sul, no ano seguinte, foi a vez do Brasil ser eliminado antes, diante da Holanda, nas quartas de final. Nem em amistosos os dois times se enfrentaram.
Agora, uma possível vitória espanhola fará a equipe de Vicente Del Bosque fechar o ciclo contra todos os grandes adversários e enriquecer ainda mais o currículo com uma vitória sobre os "pais do futebol", como o próprio técnico da Espanha se referiu ao Brasil. Já um triunfo brasileiro decretará a primeira derrota marcante desta geração da Fúria, elevando a equipe de Luiz Felipe Scolari novamente à condição de um dos gigantes da atualidade.
Ciente da importância histórica do confronto deste domingo, Felipão admitiu que o resultado desta final pode influenciar na preparação da seleção brasileira para o objetivo maior do seu trabalho, a Copa do Mundo de 2014.
"Com uma vitória, nós mandaremos uma mensagem a todas as outras seleções que estamos no caminho certo para disputar o título em 2014 em igualdade de condições com mais sete ou outro equipes. Mesmo se não ganharmos, mas se a gente for uma equipe determinada e mostrar que estamos em boas condições, também mandaremos uma mensagem", afirmou o treinador brasileiro, que completou.
"Espero que possamos vencer a Espanha, jogar uma boa partida e ter a possibilidade de seguir nesse projeto com mais confiança, com uma situação mais equilibrada. Espero que a gente possa ter uma ideia definitiva do que nos falta, que a gente tenha parâmetros melhores para a Copa do Mundo".
Para o duelo decisivo no Maracanã, Felipão vai manter a escalação que atuou na maioria dos jogos desta competição, sem supresas, com Oscar, Hulk, Neymar e Fred formando o quarteto ofensivo. Na Espanha, Del Bosque preferiu não cofirmar quem serão os titulares. A Fúria pode entrar em campo com um centroavante de ofício, Fernando Torres ou Soldado, ou então armar o time com um falso número nove, no caso Cesc Fábregas ou David Silva.
"É uma satisfação, um dia feliz para nós, uma festa. Sabemos da responsabilidade que temos, mas acho que para todos será algo muito bonito, Estamos falando do Brasil, que tem história no futebol, são os pais do futebol, e o Maracanã também tem uma história extraordinária. Estamos felizes de estar na final da Copa das Confederações, e espero que em 2014 possamos estar aqui no Maracanã novamente", disse Del Bosque.
Com os 78 mil ingressos vendidos antecipadamente para a final deste domingo e apoio da torcida aos donos da casa, quem for ao Maracanã certamente vai presenciar uma partida que, independentemente do campeão, escreverá um novo capítulo da história do futebol.
BRASIL X ESPANHA
Local: Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 30 de junho de 2013, domingo
Horário: 19 horas (de Brasília)
Árbitro: Bjorn Kuipers (Holanda)
Assistentes: Sander van Roekel e Erwin Zeinstra (ambos da Holanda)
BRASIL: Júlio César; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Luiz Gustavo, Paulinho e Oscar; Hulk, Fred e Neymar
Técnico: Luiz Felipe Scolari
ESPANHA: Casillas; Arbeloa, Sérgio Ramos, Piqué e Jordi Alba; Busquets, Xavi, Iniesta e Fabregas (David Silva); Pedro e Fernando Torres (Soldado)
Técnico: Vicente Del Bosque
FONTE: ESPN
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