A informação serve para entender que o Brasil fez um jogo dificílimo contra a Itália. Não havia Pirlo e De Rossi, é verdade. Mas a Azzurra jogou uma partida de marcação apertada, diminuindo espaços, obrigando o Brasil a ter repertório.
Bola saindo pelo chão, apesar de três passes longos nos primeiros trinta minutos, de Thiago Silva, David Luiz e Marcelo. Paciência para rodar e abrir espaços, sem pressa para não entregar o contra-ataque ao adversário. Jogo mesclado com pedaços de marcação por pressão, como na jogada do quarto gol, retomada de Luiz Gustavo no campo ofensivo.
É verdade que houve problemas, principalmente depois da substituição de Neymar, claramente porque tinha cartão amarelo e correu o risco de expulsão. Erros também de cobertura do lado esquerdo da defesa. O que foi aquele primeiro gol de Giaccherini, com Marcelo saltando de cabeça no meio-de-campo, sem Hernanes conseguir fazer a proteção?
Na verdade, foi Luiz Gustavo quem deu um passo à frente em vez de recuar para formar com os dois zagueiros a superioridade numérica necessária para ganhar aquela bola. Marcelo treina subindo para cortar no alto. O erro foi de cobertura.
Mas o mais importante foi ganhar da Itália, vice-campeã europeia, num jogo difícilimo. É um sinal de crescimento da equipe do Brasil.
FONTE: ESPN
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