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Aliás, não faltou motivação para a recuperação dos cariocas, que tiveram relacionados cinco jogadores com passagem pela Raposa: Sandro Silva, Wendel, Pedro Ken, Alisson e o reserva Thiaguinho - os três últimos emprestados pelo arquirrival do time de Cuca. O público no Raulino de Oliveira foi pequeno, refletindo o mau momento do Vasco. Somente 1.601 pagaram ingresso (2.744 presentes), para uma renda de R$ 30.770.
Com o resultado, o Vasco saltou da 13ª para a nona posição, com seis pontos, um a menos do que todos os seis primeiros colocados, que estão empatados. Enfrenta o Bahia no sábado, novamente no Raulino, às 18h30m. Já o Atlético-MG, que prioriza a Libertadores e vem poupando alguns destaques, amarga a lanterna, com um ponto, mas um jogo a menos do que a maioria dos concorrentes. Encara o Grêmio, às 18h30m de domingo, na Arena do Jacaré.
Eufórico, o meia Alisson disse que a equipe ainda vai evoluir na competição.
- Fico feliz, estamos desacreditados, mas mostrando a cada dia que podemos dar mais. Carlos Alberto voltou, mesmo sem estar 100%, e mostrou que vai ajudar a equipe.
Já o volante Pierre, do Galo, lamentou o cenário e pediu mais empenho.
- Precisamos dar um pouquinho mais, acordar. Depois, para recuperar, será muito difícil. É difícil explicar (jejum de seis jogos sem vencer), não tem desculpa de cansaço, pois temos feito um trabalho de recuperação muito bom. Temos que focar no Brasileiro, pois recuperar esses pontos perdidos é complicado - ponderou.
A torcida vascaína presente ao Raulino de Oliveira tentou se aquecer e combater o clima frio com apoio ao time no início da partida, apesar das duas derrotas seguidas, para São Paulo e Vitória. E foi correspondida, com um elétrico Carlos Alberto, de volta após dois meses, buscando o jogo e criando as duas melhores oportunidades no primeiro tempo: de cabeça, aos três minutos, parando na defesa de Victor, e com um chute cruzado, aos 13, passando rente à trave.
O Galo, em contrapartida, demorou a se acertar e pareceu sentir a mudança de esquema - atuou com três volantes e com Guilherme recuado na armação. A velocidade de Luan foi a principal arma para confundir a defesa adversária. E, quando a equipe de Cuca equilibrou as ações, Michel Alves salvou duas vezes, redimindo-se de um lance em que quase engoliu um frango, em desvio para trás do zagueiro Luan.
Na volta do intervalo, repetiu-se o panorama de jogo corrido, animado, mas recheado de passes errados e pouca inspiração. Vasco e Atlético-MG procuraram explorar as laterais e, por ali, produziram mais. Ex-cruz-maltino, Alecsandro entrou no lugar de Guilherme. Logo depois, o técnico Paulo Autuori mudou duas vezes: Tenorio, sacado de última hora, tomou a vaga do apagado Edmílson, e Dakson substituiu Carlos Alberto, cansado.
Os goleiros, aos poucos, se tornavam os melhores em campo, espalmando bolas à queima-roupa. Mas uma tabela de dois jogadores formados na base do Cruzeiro abriu o marcador, aos 24: Wendel rolou na medida para Alisson, que chutou com categoria, de pé direito, no cantinho de Victor. Na sequência, Cuca agiu e finalmente colocou Leleu, um meia de ofício que faltava no time, no lugar do volante Josué. O Galo cresceu, dominou o terreno e ensaiou uma pressão. Mas trabalhava pouco a bola e insistia em cruzamentos para a área - foram 26 na partida, contra 16 do Vasco.
Alecsandro teve, aos 43, a grande chance para empatar, mas bateu por cima. Nos acréscimos, Luan limpou a jogada e parou em Michel Alves mais uma vez. Quando o árbitro já olhava para o relógio, para alívio dos vascaínos, Elsinho tocou para Abuda, que em posição duvidoda partiu livre em contra-ataque fulminante e fechou o marcador com chute no canto direito de Victor.
FONTE: GLOBO ESPORTE
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