"Na Alemanha, aprendi a cultura de outro país, mas sentia saudade de ser o Fagner daqui. Tive de mudar minhas características. A gente almeja coisas maiores. Sinto saudade de São Januário para sentir o cartinho da torcida. Não esperava a repercussão que deu. Muitos vascaínos me pararam nas ruas", afirmou.
O número da camisa será o mesmo da primeira passagem: 23. A curiosidade é que o atacante recém-contratado Reginaldo, que sequer estreou pelo Vasco, acabara de optar pela numeração, mas cedeu-a gentilmente a Fagner. O lateral agradeceu.
"O Reginaldo estava com a camisa, mas ele cedeu. Queria agradecer, pela história toda, pelo carinho que tenho pela 23. No Wolfsburg já estavam usando a 23, por isso inverti e escolhi a 32. Fico feliz por essa atitude da diretoria, de chegar e se preocupar em dar camisa", exaltou.
O nome de Fagner já apareceu no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF, e o lateral já está regularizado. Embora não viesse jogando no Wolfsburg, ele vinha treinando com regularidade, e se colocou à disposição do técnico Dorival Júnior para estrear já no jogo do próximo sábado contra o Criciúma, em São Januário, pela 9ª rodada do Campeonato Brasileiro.
"Vou conversar com o professor Dorival ainda. Estava em pré-temporada há um mês, acredito que tenha condição de jogo. Estou à disposição", afirmou.
Outro tópico abordado na entrevista coletiva foi a dupla com o atacante Éder Luís pelo lado direito, que rendeu frutos ao Vasco entre 2010 e 2012. Fagner mostrou-se feliz por reencontrar o companheiro, e esperançoso pelo futuro.
"Eu e Éder conversamos, espero que ele consiga voltar ao bom futebol dele. Se eu puder ajudar, ótimo, como todos. Foi uma dupla que marcou, deu certo. Espero que a gente consiga bons jogos e bons resultados. Conseguimos coisas boas, o título da Copa do Brasil, o vice do Brasileiro. Se tiver oportunidade de jogar ao lado do Eder novamente, tentaremos coisas boas", concluiu.
FONTE: ESPN
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