quarta-feira, 31 de julho de 2013

Mais barato, 'pacote Luxemburgo' fica quatro vezes menor e agrada cofre do Flu



Um dos técnicos mais vencedores da história do futebol brasileiro, Vanderlei Luxemburgo atravessava uma situação praticamente inédita em sua carreira quando foi procurado pelo Fluminense para assumir o lugar de Abel Braga, demitido. Foram 32 dias desempregado após a saída do Grêmio. Um período de inatividade que não acumulava desde 2004.

Anunciado pelo tricolor carioca nesta terça-feira, o treinador cinco vezes campeão brasileiro tem no número um dado que reforça o seu momento de baixa.

Desde 2006, ele conquistou apenas títulos estaduais - duas vezes com o Santos, outra com o Palmeiras, mais uma com o Atlético-MG e, finalmente, uma com o Flamengo. É dessa forma que o experiente comandante desembarca nas Laranjeiras, com contrato somente até o final do ano e tentando retomar o caminho das conquistas.

Sem o mesmo prestígio de outrora, Luxemburgo representa para o Flu um alívio em sua folha de pagamento. Não só por seu salário, aproximadamente metade do que recebia Abel Braga - R$ 600 mil -, mas também pela comissão técnica reduzida.

O ‘pacote Luxemburgo' contratado pelos atuais campeões brasileiros não carrega em nada o aspecto polêmico que costumava apresentar num passado recente, com uma equipe muitas vezes inflada e formada por profissionais das mais diferentes áreas, numa tentativa ‘ousada' do treinador de fortalecer o seu trabalho no dia-a-dia.

No Atlético-MG, ele chegou a contar com três auxiliares, sendo um deles o ex-árbitro Wagner Tardelli, em iniciativa que provocou discussão intensa na época e ficou marcada pela atitude defensiva que o juiz aposentado adotou em entrevistas, ameaçando processar repórteres.

Ao todo, a comissão técnica de Luxa no Galo era composta por oito profissionais - além de Tardelli, os assistentes Nei Pandolfo e Rincón, o preparador físico Antônio Mello, o treinador de goleiros Eduardo Bahia, o fisiologista Cláudio Pavanelli, o cinegrafista Alexandre Ceolim e a nutricionista Patrícia Teixeira. Num espaço de três anos, a situação mudou totalmente.

No Fluminense, Vanderlei Luxemburgo vem com uma equipe quatro vezes menor, acompanhado somente do auxiliar Junior Lopes e o preparador físico Antônio Mello.

Com o time tricolor atualmente na zona de rebaixamento, com nove pontos, dois à frentes da Portuguesa, última colocada, o treinador sonha em conduzir a equipe até a Libertadores e depois conversar sobre uma possível renovação de seu contrato.

"A opção do contrato foi porque o mandato da diretoria termina no fim do ano. Queremos chegar à Libertadores e, se possível, conquistar algum título. Depois vamos conversar. No Grêmio, tive esse problema. Fui contratado por um presidente e meses depois entrou uma nova diretoria", relembrou.

FONTE: ESPN

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