O Surf Eco Festival vai rolar na linda e aconchegante cidade de Itacaré, que há 7 anos não recebe uma grande competição de surf.
A sexta edição desta etapa do Circuito Mundial de Surf Profissional na Bahia, será disputada nos dias 15 a 19 de outubro na Praia de Tiririca com participação de surfistas de vários países.
Além da premiação oferecida que ultrapassa 200 mil Reais (95 mil dólares), a vitória vale importantes 1.000 pontos para o ASP World Ranking e também vai decidir o título sul-americano do ASP South America Surf Series 2013.
“Estamos felizes com as mudanças no Surf Eco Festival para este ano”, disse Railton Lemos, da Dendê Produções, que realiza a etapa baiana do Circuito Mundial desde 2008.
“Começamos com aquele evento inesquecível e único na Praia do Forte (Mata de São João), depois ficamos quatro anos na capital, Salvador, agora o prefeito Jarbas Barros, de Itacaré, abriu as portas da cidade para sediar o evento que será patrocinado por uma marca baiana.
Quero agradecer pelo total apoio do prefeito e também ao Tony da Mahalo que vem incentivando bastante o esporte, além da Petrobras que está mais uma vez junto com a gente promovendo várias ações ambientais e a Skol na parte de entretenimento.
Certamente faremos uma grande festa para o público, que vai poder assistir um show de surf de graça e participar de muitas atividades, sem falar na programação musical que terá como grande atração a banda O Rappa”.
História do evento
A história do Surf Eco Festival começou em 2008 na paradisíaca Praia do Forte, em Mata de São João, no litoral norte da Bahia. E os primeiros troféus de campeões foram conquistados por surfistas que há alguns anos vem brilhando no Circuito Mundial da ASP, o paulista Adriano “Mineirinho” de Souza e a cearense Silvana Lima.
No ano seguinte, o evento mudou para Salvador e na capital baiana passou a decidir os títulos sul-americanos Pro Junior masculino e feminino, além de continuar promovendo uma etapa do Mundial da ASP.
Outros surfistas que atualmente fazem parte do seleto grupo dos top-34 do WCT foram campeões desta categoria para surfistas com até 21 anos de idade. Em 2009, o catarinense Alejo Muniz superou o paulista Gabriel Medina com a vitória no Surf Eco Festival na Praia da Armação do Jardim de Alah.
No mesmo lugar, Miguel Pupo foi o campeão Pro Junior da ASP South America em 2010, com o também paulista Filipe Toledo faturando o título de 2011 na estreia do evento na Praia de Jaguaribe.
Vitória baiana
Foi também nas ondas em frente ao SESC Piatã de Salvador em 2011 que Bino Lopes conquistou a primeira vitória baiana na etapa do ASP World Star do Surf Eco Festival.
E no ano passado, quase acontece um bicampeonato baiano na despedida do evento em Salvador, mas o capixaba Krystian Kymerson impediu o feito na bateria final contra Franklin Serpa.
Entre as meninas, a maior vitoriosa na Bahia foi a paraibana Diana Cristina, que comemorou o bicampeonato sul-americano Pro Junior em 2010 e 2011 na capital soteropolitana.
Mas, as estrangeiras também brilharam com as conquistas da havaiana top do WCT, Coco Ho, na final contra a peruana Anali Gomez na etapa do WQS e da francesa Johanne Defay no Pro Junior na mesma edição de 2010.
Nos dois últimos anos em Salvador, as campeãs sul-americanas da categoria Sub-21 festejaram os títulos com vitórias no Surf Eco Festival, a catarinense Gabriela Leite em 2011 e a venezuelana Rosanny Alvarez em 2012.
Agora em 2013, o Surf Eco Festival em Itacaré só terá a etapa masculina do ASP World Star e a expectativa é de que surfistas de vários países participem do evento. Com a premiação de 95 mil dólares que será dividida entre os mais bem colocados na Praia da Tiririca, o campeonato foi classificado com nível 4 estrelas e vale importantes 1.000 pontos para o ranking mundial unificado da ASP, que indica dez surfistas para a elite dos top-34 que disputa o WCT.
“A confirmação desta etapa do ASP World 4-Star em Itacaré foi uma das melhores noticias que os surfistas poderiam receber e soa como um novo e importante estímulo para aqueles que buscam se aproximar da área de classificação do ranking mundial”, destaca Roberto Perdigão, diretor regional da ASP South America.
Surf depois Bodyboarding
Com este campeonato, Itacaré voltará a ganhar divulgação em todo o Brasil e no mundo inteiro, além de beneficiar toda a cadeia turística, movimentando a hotelaria, restaurantes e o comercio em geral da cidade.
Depois da etapa do Circuito Mundial de Surfe Profissional, o Surf Eco Festival promoverá na semana seguinte um evento inédito na cidade do Circuito Brasileiro de Bodyboarding masculino e feminino da Confederação Brasileira de Bodyboard.
“Serão 15 dias de muito surf, esporte e praia lotada”, resumiu Miguel Reis, da Secretaria de Esporte, Cultura e Lazer de Itacaré, acreditando que as duas competições colocarão o município novamente em destaque no cenário esportivo do estado.
Por João Carvalho
Nenhum comentário:
Postar um comentário