segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Belfort se reinventa, 'chuta' as críticas e 'obriga' Dana a amá-lo novamente

Belfort nocauteou três adversários em 2013, sempre usando chutas, a mais nova arma em seu arsenal

Um chute frontal no rosto, e Vitor Belfort descia do céu para o inferno em uma questão de segundos. Depois de ser nocauteado espetacularmente por Anderson Silva, o Fenômeno se cansou de ser questionado. Um dos maiores críticos era justamente o chefe, Dana White. O presidente do UFC ignorava qualquer vitória do brasileiro e seguia repetindo que uma revanche com Spider não fazia sentido algum, já que o primeiro combate havia acabado não rapidamente.
Vitor Belfort não se calou - e cansou de ir às redes sociais para pedir uma nova chance -, mas, ao mesmo tempo, também não parou de trabalhar. Em um ano, o Fenômeno, chutou, literalmente, todas as contestações para longe e praticamente obrigou com que Dana White finalmente abrisse os olhos para ele novamente.

Em 2013, Vitor subiu ao octógono três vezes. Em todas, teve o condicionamento físico questionado em algum momento. Em nenhuma, porém, precisou ficar mais do que sete minutos e meio no octógono. Foram três nocautes incríveis sobre dois adversários que eram cotados entre os tops da categoria e contra Dan Henderson, uma lenda, ex-campeão do Pride e do Strikeforce e que nunca havia sido nocauteado nas outras 39 vezes que havia lutado.

Belfort se reinventou. O chute nunca foi uma de suas armas. O brasileiro sempre preferiu trabalhar as mãos rápidas para buscar o nocaute. Aos 36 anos, porém, diz que voltou a se sentir um garoto e foi aos treinos para aprender coisas novas. "Estou aprimorando meu muay thai, aprendendo a fazer chutes, joelhadas, cotoveladas... estou me sentindo um menino de novo", diz.

Reprodução
Vitor parou a coletiva para tirar uma foto com Dana em Goiânia

Os três nocautes impressionantes finalmente conseguiram convencer Dana White. Depois de tanto ironizar os pedidos de Vitor por uma luta pelo cinturão, o chefe do UFC já vislumbra a possibilidade de colocar Belfort para enfrentar Anderson Silva em um estádio no Brasil. Para isso, já começou discretamente a trabalhar em suas entrevistas. Agora, o patrão é só elogios ao pupilo.

"Vitor Belfort jamais foi tão bom quanto é hoje. Talvez a maior diferença entre o Vitor de antigamente e o atual seja a sua mente. Ele teve problemas emocionais no passado, mas hoje isso não existe mais. Ele está consciente, fisicamente está em uma forma espetacular, aplica chutes fortíssimos. Vitor hoje é uma máquina. Ele parece imparável", disse Dana em Goiânia.

Vitor e Dana "fizeram as pazes". Melhor para o UFC, que poderá finalmente comprovar se o brasileiro é o melhor do mundo neste momento.

FONTE: ESPN

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