sábado, 7 de dezembro de 2013

Punta Hermosa, a primeira surf trip internacional


Vendo todos os dias fotos e os mais diversos relatos de surf trips, o cara decide que está na hora de botar a prancha num avião e se aventurar à surfar em outras praias, ondas de sonho.

Os primeiros fatores a serem levados em conta são o custo, o tempo disponível e o nível de surf. São lindas as imagens de ondas perfeitas e tubulares, mas a que custo?

As bancadas de coral-pedra lavas assustam na hora H, a transparência da água faz parecer mais raso ainda, será que você vai viajar quase 30 horas de avião para surfar no grilo?

Claro que sempre tem a opção de maré mais cheia para se acostumar, outros picos mais lights, porque o importante é passar o maior tempo surfando. Tem que aproveitar.

Para a primeira viagem de surf para os brasileiros, uma ida ao Peru preenche vários requisitos positivos.

Para quem vai pegar o avião no Rio ou SP, são 5 horas de voo, é só atravessar os Andes, isso para quem tem um tempo menor de possibilidade de viajar pode ser fundamental.

Uma trip de 10-15 dias com garantia de pegar onda num dos lugares mais constantes de surf, de janeiro à janeiro, ondas boas para todos os níveis de surf , possibilidades de se pegar as mais longas da vida e talvez as maiores à uma relação custo-benefício sem igual para nós e mesmo que alguns fundos de pedra a principio grilem um pouco, dá para se acostumar.

Acompanhamos nesse outubro de 2013, três surfistas em suas primeiras viagens de surf: De Natal Thiago Cortez, da Bahia Celso Vidal e do Rio Rodrigo Curumim e Galdino Gagoo na primeira ida ao Peru.

A ida ao Peru foi escolhida para a primeira surftrip para o Curumim, corretor de imóveis, 42 anos, 28 de surf, para dar um gás no surf.

Para o Celso Vidal, ex - petroquímico e bancário, 48 anos 38 de surf, que escolheu o lugar depois ter escutado muitas historias de amigos.

O advogado de Natal, Thiago Cortez 35 anos, 25 de surf com algumas interrupções, veio conhecer as longas e manobráveis ondas, tão faladas por seus amigos desde criança.

Do Rio também em sua primeira viagem ao Peru, apesar de já ter surfado e morado no Hawaii, Bali, Galdino Gagoo, longboarder produtor de clorofila, 52 anos, 42 de surf, veio e se surpreendeu com a qualidade das ondas.

Todos estranharam a água fria e tiveram que se acostumar. Os dois surfistas do nordeste nunca tinham usado roupa de borracha antes. Thiago comprou a dele em Natal e fez uns treinos por lá antes deve ter ajudado a perder uns quilos com aquele calor

“Surfei no calor e me senti muito incomodado, mas aqui com as dicas dos amigos , passa um pouco de vaselina no pescoço, no suvaco...com vaselina tudo vai! A minha foi uma usada 2,2 não foi 3,2 e segurou bem, não senti problema na remada porque estava de funboard,7’4, mas depois que já estava mais acostumado passei para 6.0”.

O petroquímico baiano Celso Vidal, estreou na roupa de borracha também “tem que ter bastante costume para se adaptar, mas não dava para surfar sem roupa de jeito nenhum.”

A galera do Rio não teve maiores problemas para surfar todo dia de roupa de borracha. “Na vida tudo tem o ônus e o bônus, com a água fria não “encraudeia” tanto, a galera surfa em torno de duas horas numa caída e também acaba dando um gás na remada para esquentar.” segundo Gagoo.

As opiniões em relação às melhores ondas variou um pouco:

As opiniões em relação as melhores ondas variou um pouco Punta Rocas foi a preferida pela força e tamanho por Celso e Gagoo, , Puerto Viejo ganhou a enquete por sua perfeição nesse frios dias de outubro, as ondas do “ quintal de casa” como o Curumim chamava La Isla e arredores também ficou bem na fita entre ele e o Gagoo, que sempre caiam lá cedo e Pepinos que dentre eles só o Tiago surfou foi também bem lembrada.

Punta Hermosa é um destino de surf para os free surfers com uma grande variedade opções e se fica faltando um pouco de ondas mais buraco, é uma porta de entrada para esse país acolhedor com varias outras opções de surf ao norte e mais ao sul, que já deixam o viajante pensando na próxima trip.

Sem contar as compras, Machu Pichu, ter contato com tow in, o surf de ondas grandes de Pico Alto... e como diz o cozinheiro da Luisfer, Julio Sanches, aqui “é como se estivesse no Brasil”, encontra-se gente de todos os estados com uma vontade de curtir as ondas do Pacífico...

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FONTE: Fedoca Lima

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