A Conmebol anunciou, nesta sexta-feira, que abriu uma "investigação preliminar" sobre o caso de racismo por parte da torcida do Real Garcilaso contra o volante Tinga, do Cruzeiro, no jogo realizado em Huancayo (Peru), na última quarta. A entidade recebeu a denúncia do clube celeste na quinta.

O jogador entrou no decorrer da derrota por 2 a 1 e, todas as vezes em que estava com a bola, ouvia imitações de macaco vindas das arquibancadas do estádio peruano.

A atitude dos seguidores do Real Garcilaso promoveu uma verdadeira tsunami de mensagens de apoio a Tinga, de companheiros de profissão à presidenta da República, Dilma Rousseff.

O presidente do Tribunal Disciplinar da Conmebol, o brasileiro Caio César Rocha, revelou aoESPN.com.br que o árbitro venezuelano José Argote não relatou na súmula o gesto ofensivo dos torcedores do Real Garcilaso e admitiu influência do governo brasileiro no caso Tinga.

'Sofrer uma situação dessa em pleno 2014 e não ficar chateado é impossível', desabafa Tinga

Leia abaixo a nota divulgada pela Conmebol

Conmebol abre investigação

A Unidade Disciplinar da Confederaçãi Sul-Americana de Futebol procedeu a abertura de uma investigação preliminar ante uma denúncia recebidia no dia de ontem por parte do Cruzeiro Esporte Clube.

O clube brasileiro reclama que no jogo disputado em 12 de fevereiro contra o Real Atlético Garcilaso, do Peru, torcedores do clube local mostraram uma conduta racista contra o jogador Paulo Cesar Fonseca Do Nascimento "Tinga".

Ante esta presente comissão de uma infração disciplinar, a Unidade Disciplinar, em aplicação ao Artigo 72 do Regulamento Disciplinar da Conmebol, decidiu iniciar uma investigação prévia que poderia culminar com a abertura de um expediente disciplinar ao clube peruano.

FONTE: ESPN