O WCT veio para o Brasil em 1986 e aconteceu na Joaquina, em Florianópolis. Depois disso passou pelas praias de Itamambuca (SP), Barra (RJ) e Saquarema (RJ) até pisar na areia de Imbituba (SC). Após sete anos no mesmo local, a Associação de Surf Profissional (ASP) transferiu a competição para a Barra novamente.
Em 2011, o Rio Pro foi a etapa que valia mais dólares do torneio e lotou a praia com simpatizantes do esporte e principalmente com a imprensa. E é aí que eu queria chegar. Talvez o evento tenha sido levado de volta para a capital fluminense para que a divulgação fosse maior, mas a minha opinião é de que alguns organizadores e veículos foram gananciosos.
Quando o evento acontecia em Santa Catarina, o contato da mídia de surf com os atletas era muito mais fácil e quem entendia do assunto produzia matérias muito boas. Fui até o Rio em 2011 e felizmente consegui o crachá de imprensa pelo blog, mas grandes emissoras tiveram muito mais acesso do que eu.
O fenômeno Gabriel Medina é um que sabe muito bem como a mídia não especializada funciona. Ele teve o melhor resultado de um estreante no WCT aos 17 anos e neste ano lidera o Ranking Mundial e, se continuar assim, será o primeiro brasileiro a ganhar o Circuito. Ele estará presente na próxima competição no Rio e com certeza será o alvo principal dos jornais cariocas.
Às vezes eu penso no surf da mesma forma que o futebol: uns fazem por amor e outros ainda o fazem por dinheiro.
FONTE: Jéssica D. Netto
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