Aos 31 anos, ele chegou ao Vasco em 2013 para ajudar na briga contra a Série B. A doação foi máxima. Entre o fim da temporada passada e o início de 2014, com um belo Campeonato Carioca, foram 25 jogos consecutivos sem sequer substituído. Antes da final do Estadual, contra o Flamengo, o corpo sentiu. A fisgada na coxa esquerda atrapalhou a temporada e lhe tirou a vaga no time. Foram 42 dias ausente dos campos.
Por isso, após deixar o gramado do Mané Garrincha após o empate em 1 a 1 com o Atlético-GO, Edmilson não escondeu a mágoa por ter sido tão preterido por Adilson Batista nos últimos meses. Fora do time titular, relegado à reserva, Edmilson teve de dar explicações até ao filho.
"Não ter tido mais oportunidades, às vezes eu treinava, às vezes não, ficava dois, três jogos sem jogar, entrava cinco minutos. Não tenho vaidade. Mesmo não entrado passava coisa boa aos meus companheiros, colegas. Isso é um grupo, estou feliz de fazer parte do elenco do Vasco, tem muita coisa para acontecer na frente. É difícil porque até os filhos cobram, 'Por que não está jogando, pai?'. Falo que é assim, tem de trabalhar mais. Mas nada mais do que isso. Futebol é assim. Tem de estar bem todo dia", desabafou o atacante.
Joel Santana assumiu o Vasco e, na primeira oportunidade, pôs Edmilson na vaga de Kleber, suspenso. Nem mesmo o garoto Thalles, um dos xodós da torcida, passou a sua frente. Edmilson, cansado, deixou o jogo aos 15 minutos do segundo tempo. Por isso, ele voltou a elogiá-lo.
"É difícil encontrar um artilheiro hoje em dia. Edmilson já mostrou que tem qualidade e competência. Porque não acreditar e confiar nele? Ele entrou e correspondeu. É um jogador importante para nós. Vamos precisar dele. Até onde teve condições foi bem no jogo. Se ficasse mais, ia sentir", disse Joel Santana.
Terça-feira, contra o Oeste, em Manaus, Edmilson deve voltar ao banco após Kleber cumprir suspensão. Mas, ao menos, pôde perceber que conta com o apoio do técnico desta vez.
FONTE: ESPN
Nenhum comentário:
Postar um comentário