A catástrofe, o "chapeca iá iá" que o Fluminense levou na noite passada, tem nome e sobrenome: Cristóvão Borges.
Cristóvão leva nota ZERO pela escalação do horroroso Chiquinho na lateral-esquerda.
Leva nota ZERO pela entrada de Walter no intervalo. E pelo consequente desmonte de um time que, se não ia bem, estava longe do final grotesco.
E leva nota ZERO pela incapacidade de tomar decisões rápidas e certeiras. É absolutamente irritante ver o Fluminense perder por dois, três a zero na metade do segundo tempo, enquanto o treinador fica ali impassível, com as mãos na cintura, mais perdido que surdo em bingo.
O resultado coloca o ano de 2014 em xeque, bem como a necessidade de um comandante mais firme, com sangue nos olhos, em 2015. A relação entre Cristóvão e a torcida azedou, pois vimos que ele não é capaz de equilibrar o elenco, de passar confiança aos jogadores e de criar um ambiente de pressão positiva, propenso a que atletas e torcida acreditem de verdade em resultados expressivos.
Getty Images
Edson assiste, resignado, a festa dos jogadores catarinenses
Agora nós temos o dever de acordar. Hoje, o Fluminense é somente aquilo que foi durante todo o campeonato. Nada mais que um time lento, submisso ao talento de um jogador só (Conca esteve péssimo), e que, seja por falta de treinamento ou por carência, depende apenas de chuveirinhos da intermediária pra área (ontem foram 39). Uma equipe que conseguiu a proeza de perder 27 pontos para concorrentes que estão na zona do rebaixamento.
Por ora, as cartas estão definitivamente na mesa, mas a chance maior é de blefe. Para a distante Libertadores, além de uma combinação, é preciso o mais improvável: (1) Recuperar uma equipe humilhada para bater o Sport em Pernambuco. (2) Jogar com a pressão que não jogamos ainda para vencer o nada brilhante, mas eficiente Corinthians. (3) Contar com a ressaca do Cruzeiro, este já campeão certo.
Ou seja: a meu ver, só um milagre.
FONTE: ESPB
Nenhum comentário:
Postar um comentário