sexta-feira, 21 de novembro de 2014

LOCALISMO VIRA CASO DE POLÍCIA

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O surf tem tudo a ver com a natureza a paz que ela proporciona, mas alguns atletas não compreendem o espírito de parceria e harmonia que existe no esporte e brigam pelo simples fato de alguém estar pegando onda no local onde eles moram.

O localismo é forte em algumas áreas do planeta e no Brasil não é diferente. A reportagem do site O Globo mostra o perigo de ir surfar nas ondas do Quebra-Marda Praia da Barra, no Rio de Janeiro. O estudante Felipe Lavouras conta como foi abordado por surfistas locais quando remava com o seu bodyboard. Segundo ele, um homem se aproximou com uma camiseta com a frase “fora haole” e disse para ele sair de lá, caso contrário chamaria o “bonde do jiu-jítsu”.


“Não volto mais aqui, nunca vi isso. Os caras querem esse pico só para eles“, disse o bodyboarder.

Foram feitos vários relatos de surfistas conhecidos que não frequentam o local justamente pelo localismo presente. Até o bombeiro diz não se meter com os locais. E também está rolando um inquérito para investigar a existência de um grupo formado por policiais civis e militares que daria cobertura aos caras.

Outro ponto negativo é a impossibilidade de sediar campeonatos no Quebra-Mar. Um outro exemplo é a etapa do WCT que rolou no Arpoador e não vai mais acontecer devido as ameaças.

Para não ficar falando só de coisas ruins, há um lado bom em ter alguém “protegendo” a praia. “Somos contra as drogas; nos anos 80 nós as banimos. Hoje nossos filhos frequentam a praia e sabemos que não vai ter nada disso. Também nunca teve arrastão“, disse um deles.

Aí, galera! Vamos deixar essa história de ‘haole’ de lado e curtir todos juntos!

PAZ E AMOR!

FONTE: SURF BLOG

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