O japonês foi decretado vencedor por 14 a 13. Se o brasileiro não tivesse tido dois pontos descontados no terceiro round, o ouro seria dele.
"Olhei e não acreditei o ponto que o juiz tirou. Estavam os dois se agarrando, tinha que tirar um de cada e eu venceria. (O juiz) Favoreceu mais a ele, que era o favorito, medalha de prata mundial. É sempre assim, foi um pontinho que o 'chefe' me tirou", disse o brasileiro
"Mas estou com a cabeça em pé, porque eu sei que essa luta eu ganhei. Estudei bastante. Fiz o meu máximo, todo mundo me aplaudiu e eu tinha que vencer essa luta. Essa prata minha está valendo o ouro."
A medalha de Esquiva é a terceira do boxe do Brasil em Londres. Ele se junta ao irmão Yamaguchi Falcão, bronze nos até 81kg e a Adriana Araújo, bronze nos até 60kg feminino. Antes deles apenas Servílio de Oliveira, bronze na Cidade do México, em 1968, havia subido no pódio no boxe olímpico pelo Brasil.
Esquiva e Yamaguchi repetiram o feito dos irmãos norte-americanos Leon e Michael Spinks, medalhistas no boxe na Olimpíada de Montreal-1976, os dois com o ouro.
Mais ouros
Outras quatro finais do boxe foram disputadas neste sábado. Nos até 49kg, Shiming Zou, da China levou o ouro em cima de Kaeo Pongprayoon, do Coreia do Norte. O atleta da casa Luke Campbell superou o irlandês John Joe Kevin, prata nos até 56kg.
O cubano Roniel Iglesias Sotolongo foi campeão contra o ucraniano Dennys Berinchyk na categoria até 64kg. A Ucrânia foi à desforra nos até 91kg, com o medalhista de ouro Oleksandr Usyk. Clemente Russo, da Itália, ficou com a prata.
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