"Com o Corinthians, no ano passado, o lance que lembramos é o do Diego Souza. Cássio pegou e se tornou um jogo histórico, mas hoje foi mais".
Cuca lembrou da defesa do goleiro corintiano na volta das quartas de final da Libertadores contra o Vasco, quando ficou cara-a-cara com o então meia vascaíno. Mas o técnico do Atlético-MG não tem dúvida: Victor conseguiu algo ainda maior ao defender o pênalti de Riascos ao 48 minutos do segundo tempo, garantindo a classificação à semifinal.
E a história recente dos times brasileiros na competição continental mostra que a coincidência de um arqueiro heroico nesta fase é sinônimo de conquista do tão sonhado primeiro título.
Em 1999, com Velloso e Sérgio machucados, Marcos foi colocado para jogar por Felipão nas quartas entre Palmeiras e Corinthians. E na partida de volta, o então desconhecido goleiro pegou tudo o que podia, brilhando no tempo normal e na decisão por pênaltis. O time alviverde conquistaria naquele ano seu até agora único título da Libertadores.
No ano passado, o Corinthians viu Cássio fazer milagre em chute de Diego Souza, o que praticamente o eliminaria nas quartas contra o Vasco. E o gol de Paulinho no final do jogo colocou a equipe de Parque São Jorge na semifinal. Mais tarde, seria campeão continental.
"Como disse o Victor no vestiário agora, o homem lá de cima está reconhecendo o trabalho feito", afirmou o presidente do Atlético-MG, Alexandre Kalil, nos vestiários.
Agora é a vez do herói do Horto?
FONTE: ESPN
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