sexta-feira, 31 de maio de 2013

Pânico! O símbolo da classificação do Atlético para a semifinal da Copa Libertadores


Cuca preferiu falar da qualidade do Tijuana. E, sim, o Tijuana é um ótimo time. Não um time de grandes jogadores. Mas é uma boa equipe. Mas o Atlético quase perdeu para sua tensão, seus nervos e sua dificuldade de se comportar diante do favoritismo -- falso -- que se criou para a Libertadores. Do nada, o Atlético virou favorito para ganhar o título. Favorito no Brasil, apenas...

Time de camisa que joga a Libertadores ainda é o Olimpia.
O Newell's é ótimo.
O Atlético também.

O Santa Fé, bom time, pode ganhar, embora seja o mais fraco dos quatro.
Mas pensar que o dinheiro do Atlético dá obrigação de vencer o torneio é menosprezar os adversários latino-americanos tanto quanto julgar que a habilidade e a tradição também dão essa necessidade. Não é bem assim.

Contra o Tijuana, o Atlético foi um time tenso. Jogou Bernard para a direita, Diego Tardelli por dentro, Ronaldinho Gaúcho para a esquerda, mas errou passes, porque teve ansiedade, tensão, medo... A máscara do pânico apossou-se de tal forma do Galo que aos 47 do segundo tempo havia torcedores chorando a eliminação, antes mesmo da cobrança. Pânico! Até que Victor defendeu e virou heroi.

Mas, se jogar com o mesmo temor, pânico, as semifinais, o Atlético não passará pelo bom time do Newell's, de Maxi Rodriguez e Scocco.
O Atlético pode ganhar a Libertadores. Com calma.

Não com pânico.


FONTE: ESPN

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