domingo, 5 de agosto de 2012

Brasil precisa corrigir defeitos defensivos. Mas precisa ter o ataque sempre


O melhor ataque da Olimpíada é o da seleção brasileira. Doze gols em quatro partidas, três gols todas as vezes em que entrou em campo. Mas isso não significa que Neymar e Oscar, os principais talentos da seleção, tenham jogado bem sempre. Oscar foi bem contra o Egito, Neymar brilhou nos vinte minutos finais contra a Bielorrússia e na partida contra a Nova Zelândia. De resto, nota 5,5.

Nota que não descarta sua importância, para iniciar a jogada do gol de Leandro Damião, no empate por 1 x 1 contra Honduras. Para cobrar o pênalti e dar o passe para Leandro Damião marcar 3 x 2, na vitória das quartas-de-final, marcada por futebol abaixo do esperado.

Oscar começou bem, perdeu gol no início após passe de Marcelo, abriu bola magnífica para Neymar perto dos 10 minutos. E depois diminuiu.

O Brasil precisa ter Neymar e Oscar como foram Messi e Aguero nas Olimpíadas de Pequim, quatro anos atrás. Vale lembrar que nas quartas-de-final, daquela vez, a Argentina só ganhou da Holanda na prorrogação, com gol de Di Maria. Mas os dois arrebentaram contra o Brasil nas semifinais.

É disso que o Brasil precisa.
Mais grave, mais urgente, resolver os problemas defensivos, da pior defesa semifinalista. O Japão não sofreu gols, o México só levou dois, nos minutos finais da partida contra o Senegal. Juan está dando susto. Sandro e Rômulo ainda não se acertaram na cobertura. Contra Honduras, Sandro escapou demais da faixa central na cabeça de área, para perseguir o atacante Martínez, que jogava como ponta-de-lança.

Não pode.
Para ganhar a Olimpíada, o Brasil precisa corrigir os erros de posicionamento da defesa.
E precisa contar com seus maiores talentos sempre: Neymar e Oscar.

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