Alta Corte britânica confiscou equipamentos da equipe de Leafield.
A Caterham não foi verídica à imprensa na tarde desta quarta-feira (1) com relação às informações de que a polícia e oficiais de justiça estiveram em sua sede. Depois de dizer que os rumores eram "infundados e insubstanciais", a Justiça britânica soltou um comunicado em que confirma sua presença na fábrica da equipe em Leafield e que confiscou equipamentos, simulador e até um carro.
As informações iniciais indicavam que todos os membros da Caterham que haviam ficado na fábrica foram dispensados de seus turnos, além de os materiais terem sido apreendidos pelas autoridades por falta de pagamento. O GRANDE PRÊMIO, então, contatou a assessoria de imprensa diante da situação, e um comunicado geral foi emitido para negar tais comentários.
"Uma ação foi ameaçada ontem contra uma companhia fornecedora da 1MRT. Esta empresa não pertence à 1MRT e não tem influência na inscrição da Caterham F1", dizia a nota. "Então, contrário aos rumores, todas as operações estão normais em Leafield e a equipe de corrida está fazendo sua preparação no Japão", completou o comunicado, sem mencionar que companhia foi ameaçada.
Mas pouco mais de uma hora depois da divulgação da nota, a Alta Corte britânica confirmou as especulações que agitaram o dia e "anunciou a venda de produtos confiscados e retirados de uma equipe de F1", listando os principais. São eles:
_ um carro reserva da Caterham de 2013
_ partes do carro atual da Caterham (que deveriam ser mandados para o Japão)
_ um simulador da F1 em escala tamanho real
_ volantes da Caterham F1
_ rodas e pneus de F1
_ equipamento maquinário de alta qualidade
_ memorabília da Caterham e da Lotus
_ equipamentos de pit-lane, como mangueiras e 'starters'
_ TVs, monitores, computadores e outros equipamentos similares
Foto: Mark Thompson/Getty Images rn one at the start of the Australian Formula One Grand Prix at Albert Park on March 16, 2014 in Melbourne, Australia. (Photo by Mark Thompson/Getty Images)
A notícia da apreensão dos pertences da Caterham são um indicativo de que não há recursos para que a equipe dispute o campeonato de 2015, colocando em xeque até mesmo o restante desta temporada. A escuderia é a última colocada no Mundial de Construtores, sem nenhum ponto marcado em 14 corridas disputadas.
A equipe passou por uma mudança de dono no mês de julho, quando foi vendida por Tony Fernandes para um misterioso grupo de investidores árabes e suíços representados pelo romeno Colin Kolles. Na época, Christijan Albers foi nomeado chefe de equipe, mas o ex-piloto holandês pediu demissão após o GP da Itália. Manfredi Ravetto assumiu o cargo.
Segundo a Caterham, a preparação para o GP do Japão não está afetada, mas diante das informações que preferiu esconder, já não se sabe certamente se Kamui Kobayashi, Marcos Ericsson e Roberto Merhi vão à pista de Suzuka. O GRANDE PRÊMIO acompanha tudo da 15ª etapa do Mundial.
FONTE: MSN
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