domingo, 28 de dezembro de 2014

Com sambadinha e reverência, Robinho comanda festa ao lado de Zico no Maracanã


Foi daquela tardes para matar saudade no Maracanã, possibilitar encontro de passado e presente. Zico, o anfitrião, chamado de Rei pela arquibancada. Robinho, o convidado ilustre, o Rei do Drible, que conversou com a torcida, fez graça. Sorrisos, dribles, mais de 50 mil torcedores, gols, golaços. Houve de tudo no Jogo das Estrelas no Rio de Janeiro.

No início teve, mesmo, homenagem a uma legião de craques estrageiros misturados nos times branco e vermelho, este dos Amigos de Zico. Seedorf, Petkovic, Hugo de León, Etcheverry, Rincón, Asprilla, Aristizábal. Todos recebera placas como reverência pelos serviços prestados.

Em campo, a festa ficou fácil de ver. O time de Zico era um deleite para o torcedor, especialmente, para o do Flamengo, maioria absoluta na arquibancada. Renato Gaúcho, Leonardo, Júnior tabelavam. O primeiro golaço foi inteiramente rubro-negro. Zico lançou Léo Moura na direita, de trivela. O atual camisa 2 rubro-negro completou cruzado para o gol. Sorrisos, festa, alegria.

No time de branco Seedorf se destacava. Número 10 Às costas, 38 anos e um fôlego ainda invejável para quem se aposentou no início deste ano. Correu, inverteu jogadas, mandou bola na trave, desfilou classe. Matou os botafoguenses de saudade. Ah, se ele tivesse jogado em 2014....

Mas havia muito craque. Aldair, Renato Gaúcho, Leonardo. Uma grande festa. Ainda no primeiro tempo, Zico recebeu cruzamento na área de Renato e bateu cruzado, mansinho. Belo gol. Na comemoração, uma sambadinha marota junto de Robinho. Depois, o craque do Santos abaixou e, reverenciando Zico, fingiu engraixar sua chuteira. Aplausos, festa. Uma tarde para celebrar o futebol.

No segundo tempo, entre trocas e vindas, Robinho continuou a comandar o espetáculo ao lado de Zico. Ele garantiu que aceleraria o jogo para cima "dos velhinhos" para fazer um gol. Dito e feito. Com a camisa 11, Robinho pedalou, riu, gargalhou, fez dois gols, brincou com Falcão, rival em campo e craque do futsal. A cada gol ia para a arquibancada, brincava com os torcedores, aplaudia e ouvia, em troca, o hino do Flamengo muitas vezes.

E no fim comemorou com Felipe, neto de Zico de apenas sete anos que entrou em campo nos minutos finais para participar da festa e a tempo de fazer um golzinho com passe do avô, com a benevolência de todos os adversários. Fim de jogo com sorrisos, alegria e um festa do futebol. O placar? 10 a 9 para o time branco, de Seedorf e companhia. Zico disse que pouco importava a derrota. Ganhou, de novo, o futebol.

FONTE: ESPN

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