Mas além do fator psicológico também acredito muito na forma como a evolução dos equipamentos usados reflete na sua linha de surf. Da mesma forma que existem milhares opções de quilha a se usar e a escolha delas faz a diferença, com as pranchas não é diferente.
Desde que tive a oportunidade de conhecer as pranchas feitas pelo Guga Arruda vi que os materiais usados por ele nas suas pranchas mudavam a minha forma de surfar. Já tive a oportunidade de testar algumas pranchas feitas com a tecnologia de termo moldagem, no caso, uma Zimba feita em madeira, uma Triple Wing Swallow feita em Kevlar e outra inteira em fibra de carbono, cada uma se mostrando melhor em algum ponto. Mas ainda faltava aquela que é considerada “seu carro chefe” no quiver da Powerlight Surfboards, talvez sua opção mais versátil, a 6’0 All Around.
Guga me apresentou ela como sua prancha do dia a dia, aquela que estava com ele em todas as surftrips, muitas vezes só com ela nas viagens. Confesso que de cara desconfiei dessa história dele fazer viagens internacionais e só levar a All Around como um quiver completo. Será que isso era só para os pros, ou para gente normal isso também valia?
Foi em El Salvador que minha visão sobre essa prancha mudou graças ao Ari, um grande amigo que por acaso completa seus 37 anos hoje, um dos parceiros que me ajudou a organizar essa trip e o responsável pelo meu primeiro contato com o Guga. No seu quiver, a prancha oficial era a própria, All Around.
Nas suas quedas feitas em Punta Mango dava pra sentir a sintonia dele com a prancha e da prancha com a onda, show de surf em toda onda ainda que de backside para as direitas pesadas, rodando em cima das pedras e difíceis de serem domadas.
Tive a oportunidade de pegar algumas ondas com ela na viagem e minha primeira impressão foi notar a segurança que sua rabeta round com um pouco de pin proporciona ao descer as bombas do dia. Mas sua proposta como prancha vai muito além do que só isso, as bordas cheias e o meio da prancha garantiam total mobilidade e a sua base se torna extremamente confortável para rabiscar todo tipo de onda, de frontside a impressão era de que as rasgadas eram feitas pela prancha, sem a minha interferência e de backside ela se encaixava no trilho e me deixava pensar no que fazer com o controle nas minhas mãos. Para mim, foi como se eu tivesse surfando com a Triple Wing (bem solta e agressiva) sentindo a mesma segurança que a Zimba (com muita flutação) me proporcionava.
O teste ainda que rápido me deixou com aquela sensação de “quero mais”, e logo que voltamos da trip encomendei uma para mim que chegou neste fim de semana e já foi direto para o litoral. Ainda não tive a chance de instalar os suportes da GoPro e tão pouco haviam os fotógrafos locais como era em El Salvador, por isso as fotos da estréia brasileira dela vão ficar para a próximae para não deixar o aniversário do nosso brother Ari, aproveitamos para postar algumas das muitas fotos dele com a All Around em ação em El Salvador, mostrando toda sua versatilidade nas morras salvadorenhas. Parabéns irmão!
Acompanhem a galeria abaixo e para maiores inforamções sobre esta ou outros projetos da Powerlight acesse www.powerlightsurfboards.com.br:
Créditos : http://gosurf.blog.br
Sensacional a matéria... parabéns.
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