Assistir um campeonato de surf em uma praia brasileira é uma tarefa bem simples. O máximo de equipamento que você irá precisar é um guarda sol e uma cadeira de praia.
Em Teahupoo, Tahiti, assistir um campeonato não é tão simples assim. Você irá precisar se deslocar até a onda que quebra a centenas de metros da costa.
Separamos algumas curiosidades sobre Teahupoo. Conheça mais sobre esta onda e sobre esse que é um dos picos mais clássicos do surf mundial.
A maneira mais barata:
São exatos 1500 metros da costeira até o canal onde as ondas quebram em Teahupoo.
A maneira mais simples e econômica é ir remando com a prancha até o pico e ficar boiando no canal.
De caiaque:
Com apenas 15 a 20 dólares é possível arrumar seu barco particular para assistir as ondas em Teahupoo. Tudo bem que ele será um pequeno caiaque.
Sem a força de um motor ou a experiência de conhecer a mecânica das ondas, o negócio é ficar na parte mais segura evitando contratempos.
Para quem gosta de fotografar, Teahupoo é um pico perfeito. É possível mostrar a onda muito de perto, mesmo sem um equipamento subaquático.
Os barcos conseguem chegar bem perto da onda, mas esta não é uma tarefa simples. Os pilotos precisam de muita habilidade para controlar a lancha.
Alugar um barco para uma sessão de um dia inteiro custa em torno de 100 dólares por pessoa. É possível negociar um pacote com um grupo de seis pessoas que custará em torno de 45, 50 dólares por cabeça.
Corrida de barcos em busca da melhor posição:
A disputa dos barcos no canal de Teahupoo é muito parecida com a disputa pela prioridade em uma competição de surf. A grande diferença é que os barcos mais potentes sempre acabam ficando na frente.
A força das ondas e a rapidez dela é um perigo para estes pilotos. É preciso ficar sempre atento, e caso a “coisa fique feia”, é preciso acelerar o mais rápido possível para o estreito canal. Todos os pilotos conversam durante todo o dia, combinando para onde cada um irá manobrar a lancha.
Os pilotos mais experientes chegam a colocar o barco dentro do pico, isso sempre rende os melhores ângulos, mas também rende a maior tensão para quem está fotografando.
Sair do Brasil e ir até Teahupoo são mais de 18 horas de viagem. Chegando no Tahiti você estará sete horas atrás do horário do Brasil.
A onda de Teahupoo:
A onda de Teahupoo é o final de uma longa bancada na ultima curva de um grande anel de corais. A ondulação de sudoeste encaixa perfeitamente naquela curva e os barcos podem posicionar em um pequeno espaço em que o mar é bem calmo.
A intensidade da onda oceânica gera aquela explosão de energia quando encontra o paredão de coral. O outside de Teahupoo tem quase 3 mil metros de profundidade enquanto a bancada tem no máximo 3 metros.
Teahupoo é apenas uma das muitas ondas que o Tahitii oferece. É possível achar lugares calmos para surfar sem nenhuma pressão.
Picos como Vairão e Tuahotu, na região de Teahupoo, são ótimas opções para quem estiver a procura de ondas e sossego.
Vairão e Tuahotu são mais selvagens, uma região quase rural.
Por lá se encontra pequenas casas e um hotel aqui e outro ali.
A melhor opção é ficar na casa de uma das famílias que moram por lá. Um tahitiano chamado Marama é o anfitrião oficial dos surfistas brasileiros por lá. Sua casa fica em Vairão.
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