Um lance isolado e não foi muito além disso. A exemplo dos últimos confrontos, França e Uruguai fizeram um jogo chato, travado no meio-campo e sem maiores oportunidades para ambos os lados. Depois de 360 minutos - ou quatro jogos -, pelo menos o placar dessa vez não ficou no zero. Luis Suárez marcou no segundo tempo e fez 1 a 0 para a alegria dos torcedores locais.30 minutos de partida. Payet faz grande jogada, deixa a marcação na saudade e chuta colocado no canto direito. Muslera se estica e põe a bola para escanteio.
O estádio Centenário, em Montevidéu, não esteve lotado para o amistoso. 24 horas antes, o Peñarol bateu o Defensor por 3 a 1 e garantiu o título uruguaio.
Mesmo esvaziado, havia a expectativa dentre os donos da casa pelos testes que o técnico Óscar Tabárez poderia fazer como preparação para o confronto decisivo com a Venezuela, pelas Eliminatórias sul-americanas.
Em sexto lugar na briga por uma vaga na Copa 2014, a equipe poupou Álvaro González e Diego Pérez, lesionados. Luis Suárez ficou no banco.
Os franceses, que folgam nas Eliminatórias europeias, mandaram a campo um time renovado e devem ousar ainda mais, conforme anunciou o treinador Didier Deschamps, com uma escalação totalmente diferente para o encontro com o Brasil no domingo, em Porto Alegre. Será a última partida dos comandados de Luiz Felipe Scolari antes da Copa das Confederações.
O jogo - O Uruguai até começou melhor, adiantando a sua linha de meio-de-campo e pressionando a saída de bola dos franceses. Mas faltava qualidade com a bola nos pés.
A equipe só chegou pela primeira vez ao gol de Mandanda aos 9 minutos, numa subida de Cáceres ao ataque e cabeçada com perigo. A resposta dos visitantes foi imediata. Valbuena arriscou de longe e quase venceu Muslera. O goleiro teve de se desdobrar com uma das mãos para impedir a abertura do placar.
A partir dos 15 minutos iniciais, a França assumiu o controle do jogo e tentava fugir do confronto físico proposto pelos mandantes no meio.
Sobrou para Muslera. O camisa 1 uruguaio, na mira do Barcelona, foi obrigado a trabalhar bastante para evitar a derrota em pleno Centenário. Ele não permitiu que Payet e Gourcuff colocassem os franceses à frente do marcador na reta final do primeiro tempo.
Preocupado com o desgaste de seus atletas, Óscar Tabárez realizou quatro mudanças na volta do intervalo. Sacou Arevalo Rios, Lugano, Lodeiro e Forlán para as entradas de Eguren, Scotti, Gaston Ramírez e Suárez, respectivamente.
As alterações surtiram efeito imediato. Com quatro minutos, Suárez recebeu de Maxi Pereira, se livrou da marcação e, quase sem ângulo, bateu Mandanda para fazer 1 a 0. Foi o primeiro gol num jogo entre as equipes desde o Mundial de 2002.
A França trocava passes, rodava a bola de um lado para o outro, mas não conseguia mais ameaçar Muslera. Com apenas uma finalização até a metade da etapa complementar, o time praticamente se rendeu, contribuindo para que o ritmo da partida despencasse em campo. Somente nos minutos finais, o goleiro uruguaio voltou a trabalhar em bomba de Cabaye.
Outra partida - Candidato a substituir Mario Götze no Borussia Dortmund, Christian Eriksen salvou a Dinamarca de um empate vergonhoso em amistoso contra a Geórgia diante de seus torcedores. O meio-campista do Ajax marcou de falta no fim do jogo e deu a vitória de 2 a 1 para os donos casa. Pedersen e Dzaria anotaram os outros gols da partida.
FICHA TÉCNICA
URUGUAI 1 X 0 FRANÇA
Local: Estádio Centenário, em Montevidéu (Uruguai)
Data: 5 de junho de 2013, quarta-feira
Horário: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Julio Quintana (Paraguai)
Assistentes: Carlos Cáceres e Milcíades Saldívar (ambos do Paraguai)
Cartões amarelos: Maxi Pereira (Uruguai); Gomis, Koscielny e Grenier (França)
Gol: Suárez, aos quatro minutos do segundo tempo
URUGUAI: Muslera, Maxi Pereira, Lugano (Scotti), Coates e Cáceres; Arévalo (Eguren), Gargano e Álvaro Pereira; Lodeiro (Gaston Ramírez), Forlán (Suárez) e Cavani (Hernández)
Técnico: Óscar Tabárez
FRANÇA: Mandanda; Sagna, Koscielny, Mangala e Trémoulinas ; Capoue (Guilagovi), Matuidi (Cabaye), Payet, Valbuena (Grenier) e Gourcuff (Lacazette); Giroud (Gomis)
Técnico: Didier Deschamps
FONTE: ESPN
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