quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Paulo Nobre acerta ao vetar Riquelme. Gílson Kleina também não queria



Diga ao povo que... "Não!"

Não é fácil dizer isso logo no terceiro dia de mandato. Se D. Pedro I disse que se era vontade da Nação, que se dissesse ao povo que ficaria, o novo presidente do Palmeiras foi mais Nobre. É duro dizer não.
Mas a resposta mais justa no caso Riquelme era essa. Exceto se o Palmeiras não tivesse planejamento, como não tinha, se quisesse montar um time para os seis meses da Libertadores, assinando contrato por três anos.

A notícia aqui dada duas semanas atrás era que o Palmeiras confiava num telefonema de Riquelme para fechar o acordo. O telefonema veio e pediu que o ex-presidente, Arnaldo Tirone, fosse a Buenos Aires fechar o negócio. Ele foi, apalavrou, deixou tudo pela assinatura do contrato, como aqui se escreveu na sexta-feira passada. Mas deixou o negócio para o próximo presidente. Se Décio Perin ganhasse a eleição, diria não.
Paulo Nobre também optou pela negativa.

Riquelme não serve ao Fluminense, não serve ao Flamengo, ao Santos, ao São Paulo nem ao Corinthians.
Serviria ao Palmeiras por uma razão. Porque é melhor disputar a Libertadores com Riquelme do que com Patrick Vieira, Souza e Luan.

Mas, se em troca disso o Palmeiras tentar fortalecer o time a médio prazo, para ser um pouco mais competitivo no segundo semestre e muito mais no ano que vem, isso compensa. Melhor planejar do que contratar por impulso.

Diga-se, Gílson Kleina monta um time com marcação por pressão. Ter Riquelme é mudar esse estilo. O técnico também não queria, embora tenha relutado em assumir para si essa decisão. Convenhamos, em momento de eleição, não era fácil dizer NÃO QUERO, quando ele sabia que a torcida queria e não tinha certeza se os candidatos desejavam.

A decisão é doída. Nunca é popular dizer ao povo que NÃO!

Mas, SIM! A primeira decisão de Paulo Nobre é justa. É sábia.

FONTE: ESPN

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