Garantido nos 11 iniciais até o ano passado, Emerson é cotado para dar lugar a Pato, que formaria a dupla de frente com Guerrero. Mas o autor dos gols do título da Libertadores sobre o Boca Juniors garante que não se incomoda com a ‘ameaça.’
“Que privilegio poder dividir o mesmo espaço que o Pato, poder estar treinando com ele, poder jogar uma partida oficial com ele. Acho que foi uma excelente contratação pelo nível do atleta. A competição não muda muita coisa. Todo mundo quer jogar, só pode jogar 11. É o Tite quem escala, aquela velha dor de cabeça que o técnico gosta de ter, atletas de alto nível brigando por uma vaga”, opina o Sheik.
Outra preocupação recorrente de um elenco recheado, a ‘guerra de vaidades’, Emerson diz passar longe do Corinthians.
“Aqui dentro todos conhecem o Tite, e ele não permite que guerra de vaidade acontece. Isso não existe. Nós não pensamos dessa maneira, pensamos no grupo. E isso tem o dedo do treinador que faz questão de frisar que quem vence é o grupo. Quem pensa individualmente é melhor sair, procurar outro clube ou outro esporte. Futebol é um esporte coletivo, e a disputa sadia vai existir com muito respeito e sem ultrapassar os limites.” Mudar de clube, aliás, foi a alternativa buscada por um dos atacantes reservas do Corinthians na última temporada, o argentino Martinez. Ele está de saída do Boca.
Enquanto a disputa pela titularidade não começa – os principais jogadores do elenco só entrarão em ação na quarta rodada do Campeonato Paulista -, Emerson e o elenco corintiano vão se entrosando com Pato fora das quatro linhas.
“É normal na chegada ficar meio sem jeito. Mas ele é um cara do bem, educado, procura falar com todo mundo para se adaptar mais rápido. Quem está chegando ainda fica meio com vergonha, mas daqui a pouco ele está soltinho com a galera.”
FONTE: ESPN
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