Cuca merecia. Trabalhou para montar um time brilhante e também para corrigir eventuais equívocos do passado que ele mesmo tenha cometido.
O Atlético foi tenso no primeiro tempo e Ronaldinho Gaúcho não fez um grande jogo. Mas abriu espaço, puxando a marcação para o lado esquerdo e deixando o volante Aranda mais próximo de Diego Tardelli. O segundo tempo foi bem melhor. Jô fez um partidaço! Josué, um gigante! Rosinei entrou muito bem e a pressão poderia ter evitado os pênaltis numa das duas bolas na trave, a de Leonardo Silva com Diego Tardelli quase marcando ou já na prorrogação, lição de cabeceio de Réver que explodiu na forquilha, na trave.
Só uma bola bandida tiraria o título do Atlético. Ou os pênaltis.
Malditos pênaltis!
Aqueles que tiraram a taça na primeira decisão nacional do Galo depois de ser campeão brasieliro de 1971. Aqueles de 1977, que deixaram na memória de uma geração inteira a imagem dos garotos deixando o campo invictos e vice-campeões. João Leite, Alves, Márcio, Vantuir, Valdemir, Toninho Cerezo, Ângelo, Marcelo, Serginho, Caio, Ziza, Paulo Isidoro...
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Mais de 35 anos depois, as imagens para as próximas gerações quando se falar do Atlético serão outras. Victor defendendo três pênaltis contra Tijuana, Newell's Old Boys e Olimpia... Ou Cuca abraçando Ronaldinho Gaúcho.
O atleticano apaixonado por seu clube na alegria e na tristeza já sente no fundo do peito o que muita gente pode levar ainda alguns dias para perceber: Dos garotos vice-campeões invictos ao abraço de Cuca em Ronaldinho, o Atlético nunca mais será visto do mesmo jeito.
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Cuca abraça Ronaldinho: a nova cara do Atlético
FONTE: ESPN
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