quinta-feira, 12 de junho de 2014

Por onde nascem os gols que a Croácia marca e onde furar a defesa do adversário da estreia


Mandzukic jogou as 12 partidas das eliminatórias, foi artilheiro do time com três gols e líder de assistências com duas. Ele não joga contra o Brasil, suspenso. Jelavic, ex-Everton, parece ser o substituto, por ter sido escalado no lugar do centroavante do Bayern no segundo tempo do amistoso contra Mali e no início do jogo contra a Austrália.

Apesar da ausência, a Croácia tem perigos. Sua média de gol nas eliminatórias é de um por partida, com 14 gols em 12 jogos. Levou nove, o que mostra que a defesa tem força.

Mas também tem buracos. A ilustração abaixo mostra que 55% dos gols sofridos nasceram com lançamentos pelo meio dos dois zagueiros, Vida e Corluka ou Lovren. A Croácia sofreu dois gols de pênalti, um pela ponta direita e outro pela esquerda.

A distribuição dos gols no ataque é mais homogênea. cinco dos 14 gols nasceram pela esquerda, sendo dois de bola parada, um escanteio e uma falta lateral. Cinco nasceram do lado oposto, por onde deve jogar Perisic, do Wolfsburg -- um de falta lateral. Pelo meio, nascem 28% dos gols, em regra lançamentos de Modric ou Rakitic para a infiltração de Mandzukic, ausente contra o Brasil.

A Croácia marcou 21% de seus gols nas eliminatórias em chutes de fora da área, 21% em jogadas de bola parada e só um dos 14 gols com bola roubada no campo de ataque.

O cuidado deve ser com os passes em profundidade de Modric e Rakitic, com seus tiros de fora da área, mas também com as infiltrações dos pontas, provavelmente Perisic pela direita e Olic pela esquerda.
PVC

Os riscos e as oportunidades contra a Croácia

FONTE: Paulo Vinícius Coelho

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