domingo, 25 de novembro de 2012

A incrível e inacreditável história da demissão de Mano Menezes


Toca o celular às 16h, mais ou menos, na quinta-feira. André Plihal informa que o boato na Argentina era forte. Que Mano Menezes poderia ser demitido a qualquer momento. Era preciso checar e eu poderia ajudar. Tento o telefone do Mano, que a esta altura já estava no Brasil. E... Nada! Telefono então para seu procurador, que não sabe de nada, também.

Sexta-feira pela manhã, tento de novo. Perto das 11h, ele telefona. Falo do boato...
Mano diz que não há nada. A Folha de S. Paulo publicou hoje que a saída repentina do estádio do presidente da CBF, José Maria Marin, teria causado mal estar. "Eu lá vou me meter na agenda do presidente? Houve boato de que briguei com o Andrés e não é verdade."

O boato da quinta dava conta de que Mano Menezes já teria recebido a informação de que o gato havia subido no telhado. Essa parte,ao menos, estava desmentida. Mano não sabia de nada.

O que aumenta o tamanho da sacanagem!
Não sou do tipo que acha que onde há fumaça há fogo. Às vezes não há. Vários boatos já foram desmentidos. Tite seria demitido do Corinthians ano passado. Ficou e foi campeão da Libertadores.
Mas quando o boato existe, o alvo do boato não sabe de nada e o boato se confirma, então há sacanagem da grossa. É fogo!

Daqui para a frente, é opinião. Nenhum técnico brasileiro, hoje, fará a seleção jogar um futebol tão brasileiro quanto Mano vinha conseguindo fazer. Bola saindo pelo chão, chegando à frente com toque, as linhas se afinando, aproximando-se, o time compacto. Era um time brasileiro e atual ao mesmo tempo.
Como Mano fez, só Tite é capaz.
Nem Felipão, nem Muricy.

E isso mosstra o absurdo da decisão, da demissão.
Quando o time começa a se afinar, vem a guilhotina.
Amadorismo total de Marin, Andrés e Marco Polo Del Nero. Os três juntos, por mais que seja possível, em breve, definir o papel de cada um dos vilões.

Se Andrés continua na seleção, o técnico é o atual do Corinthians. Acho eu. Aqui não há informação.
No fundo, nem na hora do almoço havia. Lúcio de Castro tinha informação sobre a reunião na Federação Paulista 12h30.
Porque nem Mano Menezes tinha condição de dizer que estava caindo.
E estava! 

FONTE: Paulo Vinícius Coelho

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...