O brasileiro radicado no Peru, Ernesto Nunes, relata pra gente o que viu enquanto analisava do cliff as condições do mar.
“Hoje (quinta-feira) quando eu fui olhar Padang Padang do cliff percebi junto com um amigo que tinha uma prancha boiando perto do canal, mas não dava para perceber se tinha alguém debaixo d’água.
O crowd estava muito perto da prancha e logo a corrente foi levando a prancha mais para o fundo, para o lado de Impossibles. Peguei a câmera de uma menina e coloquei o zoom para ver melhor, então me dei conta que realmente tinha alguém.
Foi aí que comecei a gritar para alguns amigos que estavam na praia e para os guarda vidas. Mas foi necessário que um cara que estava no cliff fosse até a praia para pegar um longboard para remar até lá. Nesse momento tivemos certeza absoluta que tinha uma pessoa embaixo d’água. Infelizmente o socorro chegou tarde.
Não sabemos se ele morreu afogado depois de um caldo ou se morreu de infarto na hora do surf.
Com essa situação aprendi uma coisa: sempre temos que surfar entre amigos e sempre atentos, por que ninguém percebeu que tinha uma prancha ao lado deles. Os guarda vidas da Indonésia não sabem nem nadar e sempre o socorro depende dos surfistas.
Deus conforte o coração da família”.
No mês de agosto morreram o português Rui César Peixoto, em Lakey Peak, e o australiano Peter Luke, em Jalenga Beach, lado ocidente de Sumbawa.
FONTE: Carlos Matias
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