Vinicius, que morreu há 33 anos, sem conhecer a globalização provocada pela internet, tem vida e arte reunidas em um site. As fotos de menino, os primeiros livros de poesias, as capas dos discos, com todas as letras e músicas. Há um destaque para a história da peça e do filme “Orfeu Negro”, que Vinícius não gostou, mas ganhou os maiores prêmios do cinema, como um Oscar de Melhor Filme Estrangeiro.
Os fãs também poderão ver o manuscrito de “Garota de Ipanema”, com partitura de Tom Jobim, letra e desenho de Vinicius. E, numa folha de caderno, os versos de “Chega de Saudade”. Antes de morrer, dentro da casa dele, no bairro da Gávea, na zona sul do Rio, Vinicius falou sobre o que sonhava para o futuro da família e da obra. Ele queria os herdeiros unidos e o legado preservado, na íntegra, cada vez mais próximo do grande público.
Quem conta esta história é Maria, a filha caçula, que tinha apenas dez anos na morte do pai. Hoje, ela acredita que os últimos desejos dele foram atendidos e faz mais um pedido. “Eu queria que, no dia do centenário de Vinicius, acho que a coisa que realmente deixaria ele mais contente, é que as pessoas ouçam sua música. Parem um segundo para ler uma poesia no dia do aniversário dele. Que absorvam esta generosidade, amorosidade, tenham simpatia pelo outro, o respeito aos animais. Sabe, assim, um espírito bem ‘viniciano’,que cultivem este espírito ‘viniciano’ no aniversário dele”, diz a empresária Maria Gurjão de Moraes.
FONTE: g1.globo
Nenhum comentário:
Postar um comentário