A medalha de ouro inédita foi conquistada com nota de 15.800, pouco maior que o russo Aleksandr Balandin, que conseguiu 15.733. Em sua apresentação, Zanetti foi bastante técnico e sequer usou o novo elemento de sua série, que tinha grau de dificuldade F - o mais alto.
Com Zanetti sem aquele que seria seu grande trunfo, o título ainda veio com uma dose de apreensão. O terceiro colocado da prova, o norte-americano Brandon Wynn, chegou a pedir revisão de sua nota, 15.666, adiando em alguns minutos a comemoração brasileira.
Segundo o técnico Marcos Goto, o movimento, que foi batizado de Zanetti pela Federação Internacional de Ginástica, cansa muito o atleta, por isso a opção de não utilizá-lo na grande final. Ainda assim, o treinador admitiu que esperava uma nota mais alta dos juízes.
"Foi um pouco mais baixa (do que o esperado). Os árbitros estavam descontando bastante", disse, ao ‘Sportv'. "Se olhar a competição inteira, foi a saída que definiu o pódio. Quem cravou, ficou no pódio; quem não cravou, foi lá para baixo", acrescentou.
Um dos que tiveram erro na saída da execução do movimento foi o chinês Yang Liu. O jovem, compatriota de Chen Yibing - que tirou o ouro de Zanetti no último Mundial e foi prata em Londres -, figurava entre os favoritos antes da prova, mas acabou fora até mesmo do pódio.
"O meu objetivo era cravar a saída, porque sabia que seria um diferencial", afirmou Zanetti, também ao ‘Sportv'. "O resultado foi o que eu estava esperando. Mas nunca perfeito, sempre tem uma coisinha para melhorar. Só que hoje fui o primeiro", completou, acrescentando que agora tem mais um objetivo na carreira.
"Eram objetivos da minha carreira, ser campeão olímpico, mundial. Agora só falta um, que é ser ouro no Panamericano", encerrou o brasileiro, que tem uma prata no Pan - que terá sua próxima edição em 2015, em Toronto, Canadá.
FONTE: ESPN
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